Inflação baixa pode reduzir ainda mais Selic
Mas processo de desinflação depende de aprovação de reformas para ter continuidade, diz presidente do BC
O cenário benigno da inflação favorece quedas adicionais da taxa Selic nos próximos meses, mas a aprovação de reformas, "notadamente as de natureza fiscal e creditícia", é fundamental para a continuidade do processo de desinflação. A afirmação é do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. "Em face das expectativas de inflação ancoradas em torno da meta, da inflação em queda e do alto grau de ociosidade na economia, a taxa Selic recuou 500 pontos-base nos últimos meses e há expectativa no mercado de quedas adicionais à frente", afirmou Goldfajn, ao participar de evento realizado nesta sexta-feira (11) em São Paulo.
O ciclo de queda da Selic, iniciado em outubro de 2016, fez a taxa recuar aos 9,25% ao ano no momento, e o ritmo de corte acelerado, na casa de um ponto percentual, deve ter continuidade na reunião de setembro- será a terceira redução de um ponto percentual. Até a guinada de outubro, a Selic estava em 14,25%.
Segundo ele, a queda de confiança na atividade tem sido, até o momento, limitada, assegurando que os dados econômicos do segundo trimestre exibem recuperação gradual. A seu ver, o cenário externo continua favorável, algo que tem contribuído, "até o momento", para o apetite por ativos de economias emergentes.
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