Superintendente da Susep comenta evolução do setor

O encontro foi prestigiado por grandes lideranças do setor. Além do presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, e do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, estiveram presentes o presidente da CNseg – Confederação Nacional das Seguradoras, Marcio Coriolano; o presidente da FenaPrevi, Edson Franco; o presidente da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência, Marcelo Máximo; o presidente do Sindseg SP, Mauro Batista; e o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar.

Joaquim Mendanha abordou temas em discussão no mercado, como a atuação da Youse, plataforma de vendas online da Caixa Seguradora. Ele comentou que a plataforma está se lançando com um novo produto de automóvel no sistema P2P (do inglês peer-to-peer, que significa par-a-par) cuja proposta é aproximar grupos de pessoas que desejam comprar seguros e investidores querendo bancar esse risco – o consumidor entra como acionista em um grupo de mutualidade com pessoas que visam proteção para um determinado risco, lucros e prejuízos são repartidos entre todos.

Segundo o superintendente, esse modelo de venda é estimulado pelo surgimento das insurtechs (startups de tecnologia em seguros) em todo o mundo.Defendeu que a Susep não é contra a inovação, as vendas online e as startups de tecnologia no mercado de seguros, desde que cumpram as normas do setor. “Criamos na Susep um Comitê de Inovação para discutir essas novidades, inclusive com um representante do Sincor-SP, que é o corretor de seguros Marcelo Blay. Essas empresas terão de seguir o que é regulamentado pelo governo, não se pode permitir que venham com o discurso de disruptura sem passar por um mercado que é regulado. Mas precisamos pensar que precisamos da tecnologia”, defendeu.

Focando o segmento de benefícios, que é foco do CVG-SP, disse que os novos produtos, como o seguro de vida Universal Life e a reforma da previdência devem puxar os números para cima. E destacou a importância da proteção. “Sou arrimo de família, meu pai faleceu precocemente me deixando para cuidar de três irmãs pequenas e minha mãe que nunca tinha trabalhado. Ele tinha feito um seguro de vida que foi o que nos estabilizou até que pudéssemos nos organizar financeiramente”.

Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, Joaquim Mendanha tem feito trabalho assertivo à frente da Susep. “Existe uma necessidade de relação entre o nosso setor e o serviço público para que as coisas aconteçam de forma intensa. Realizar, com o peso que nós temos no Brasil do serviço público, não é fácil, então, Joaquim, parabéns e muito obrigado por esta dedicação. E obrigado, especialmente, por ser corretor de seguros, o que dignifica a nossa categoria, a parte da distribuição da nossa indústria”, disse Camillo. “O Sincor-SP tem procurado contribuir ao máximo para que superemos este momento de transição que certamente vai deixar um legado muito grande, porque é quando extraímos forças e competências que não imaginávamos e, certamente, ao final deste período, teremos aprendido importantes lições para podermos continuar crescendo”.

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Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros