Ser Produtivo No Trabalho X Análise Swot
Por Marcia Vazquez*
Ser produtivo no trabalho é muito mais do que simplesmente seguir ‘algumas regras de organização’.
A produtividade está, via de regra, ancorada em habilidades intrapessoais e interpessoais que se desenvolvem a partir da primeira infância e tem consequências importantes para o desenvolvimento das nossas tarefas na vida adulta, pois formam a ‘fundação’ sobre a qual nossas ações se desenvolvem.
Assim, ser produtivo exige uma análise SWOT de nós mesmos para a:
1. Identificação das fortalezas - saber o que temos em termos de conhecimentos, competências, habilidades, características pessoais, atividades que dominamos, o que apresentamos mais facilidade para fazer, no que nos destacamos, no que somos diferentes, como agregamos valor etc., permite que tenhamos a correta dimensão do modo como fazemos aquilo que tem de ser feito. Se conseguirmos conhecer a nós mesmos, saberemos exatamente a quais tarefas vamos nos dedicar com maior ou menor capacidade/talento e planejar uma forma de atuação mais assertiva quando estivermos diante daquelas que não dominamos. A regra é gastar menos tempo diante de nossas fortalezas.
2. Identificação das fraquezas – significa ‘sair da zona de conforto’ e apontar tarefas que não se gosta de fazer, tarefas que se tem dificuldade de realizar, gaps de conhecimentos, gaps de experiência, erros cometidos e características de personalidade que prejudicam o desempenho. Se conseguirmos entender o que está nos impedindo de chegar aos resultados esperados e abrirmos espaço para trabalhar mais com nossos obstáculos, poderemos buscar estímulos em nós para o cumprimento das atividades ou o apoio externo do qual precisamos para cumpri-las.
3. Identificação das oportunidades – tem como base nossas reais convicções sobre o que é mais e menos importante no dia a dia (e na vida!), possibilitando analisar as atividades ainda não exploradas, as tendências de atuação diante do que precisamos ‘entregar’ que podem estar comprometendo os resultados, a evolução tecnológica frente às tarefas que não estamos explorando e a capacitação exigida para realizarmos o planejamento estratégico de nossas ações.
4. Identificação das ameaças - é preciso refletir sobre o ambiente externo e seus possíveis reflexos em nossa atuação profissional analisando o cenário a nossa volta, as variáveis – internas e externas - que podem afetar o nosso desempenho, os parâmetros intra e extra organizacionais que podem interferir no sucesso de nossas atividades, as competências e habilidades não desenvolvidas e os conhecimentos não adquiridos.
Analisando as Forças e Fraquezas frente às Oportunidades e Ameaças será possível definir e redefinir as ações estratégicas da autogestão, propiciando uma produtividade, muitas vezes, acima da média e focada nos resultados que traçamos para nós.
É bom pensar que para sermos produtivos:
Forças + Oportunidades devem ocasionar a criação de estratégias de desenvolvimento de nossa produtividade.
Forças + Ameaças devem ocasionar a criação de estratégias de manutenção de nossa produtividade.
Fraquezas + Oportunidades devem ocasionar a criação de estratégias de crescimento de nossa produtividade.
Fraquezas + Ameaças devem ocasionar a criação de estratégias de sobrevivência (Cuidado! Aqui estamos em zona de risco da continuidade da carreira).
*Marcia Vazquez é Gestora do Capital Humano e de Educação Corporativa da Thomas Case & Associados, consultoria especializada em gestão e transição de carreiras do país e está há 40 anos no mercado.
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