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Seis fatores que mostram como a IA impulsiona o lucro sustentável

Anderson Ozawa, CEO da AOzawa Consultoria - Divulgação Anderson Ozawa, CEO da AOzawa Consultoria - Divulgação

Anderson Ozawa*

A Inteligência Artificial (IA) virou a nova palavra mágica do varejo. Está nos discursos, nos feeds das principais redes sociais, nos temas dos palestrantes, painéis de discussão em eventos, nas apresentações em PowerPoint e nos pitches de fornecedores. Mas existe uma verdade desconfortável que pouca gente fala: o fato é que a IA não resolve varejo desorganizado, ela só escancara o que já estava errado.

No varejo, Inteligência Artificial não é sobre tecnologia, é sobre decisão e, quem não entende isso corre o risco de automatizar prejuízo em escala. Veja aqui seis pontos de reflexão para que você, empresário, adote a IA em suas operações.

Eficiência operacional: parar de apagar incêndio

O varejo sempre operou no modo urgência, tentando gerir ruptura, fila, retrabalho, perdas, erro humano, tudo isso com força de vontade e esforços desconectados. E a IA entra exatamente nesse ponto: reduzir esforço onde não deveria existir esforço.

Com IA bem aplicada no varejo, é possível: prever rupturas de estoque antes que aconteçam; ajustar estoques com base em comportamento real, não em sentimento e achismos; reduzir perdas operacionais invisíveis que corroem seus resultados e automatizar rotinas que consomem tempo e não geram valor para o negócio.

Mas IA não cria eficiência. Ela potencializa processos que já existem, ou seja, se o processo é ruim, a IA só faz ele rodar mais rápido e pior.

Governança: quando a IA vira aliada do controle

Um dos maiores medos das lideranças é perder controle e por mais que seja difícil de entender neste momento, a IA faz o oposto: ela devolve controle para quem sabe governar.

No varejo, IA aplicada à governança permite monitorar desvios operacionais em tempo real; cruzar dados de pessoas, processos e resultados; reduzir dependência de relatórios manuais e subjetivos e criar trilhas claras de responsabilidade e decisão.

O problema começa quando a empresa quer usar IA sem regra, sem critério e sem dono e nesse cenário, a tecnologia vira caixa-preta. E caixa-preta não gera governança: gera exposição ao risco.

Margem de lucratividade: o verdadeiro jogo da IA

A maior falácia de todos os tempos: o varejo não quebra por falta de venda. Quebra por falta de margem e é aqui que está o ponto mais ignorado: IA não serve para vender mais, serve para perder menos.

Com IA, o varejo consegue identificar produtos que corroem sua margem; ajustar preços com inteligência, não com desespero para gerar caixa; entender promoções que atraem clientes e aquelas que só queimam caixa e tomar decisões baseadas em margem real, não em faturamento ilusório.

Quem olha apenas para venda está olhando para vaidade, rankings e ego corporativo, mas, quem olha para margem está olhando para sobrevivência com inteligência.

Produtividade: pessoas certas, nos lugares certos

Existe um mito perigoso neste cenário que estamos vivendo, que é o de que IA substitui pessoas, e isso é mentira. E no varejo, a verdade é totalmente outra.

IA não substitui gente boa, mas, expõe gente mal alocada e gestão ineficiente e com uso inteligente, ajuda em pontos importantes como alocar equipes e dimensionar Headcount conforme demanda real; reduzir sobrecarga e ociosidade nas rotinas de trabalho; aumentar produtividade sem aumentar pressão e criar indicadores claros de desempenho operacional para gestão.

Isso não é desumanização, mas é respeito ao tempo, ao esforço e à inteligência das pessoas.

Experiência do cliente: personalizar sem invadir

O consumidor atual mudou e quer agilidade, clareza e respeito e não insistência com mensagens de texto, e-mails, anúncios em feeds, entre outros. Para mudar esse cenário, a IA no varejo permite recomendações mais inteligentes baseadas em comportamento; atendimento mais rápido e objetivo e menos fricção e mais fluidez.

Mas existe uma linha tênue entre personalização e invasão, onde as empresas que cruzam essa linha perdem confiança. É importante lembra que confiança no varejo, vale mais do que qualquer algoritmo e é mais difícil de se conquistar e facilmente de se perder.

O erro mais comum: tratar IA como projeto de tecnologia

Se eu fosse indicar o que é mais crítico em uma estratégia de IA, este com certeza é o principal: Inteligência Artificial no varejo não é projeto de TI.

É projeto de negócio que demanda decisão estratégica e deve ter um plano de gestão de mudança de mentalidade. As empresas que delegam IAM apenas para tecnologia geralmente compram soluções que não usam, acumulam dashboards que ninguém utiliza, automatizam sem critério e estudo do negócio e por fim, se frustram rápido

Um projeto de IA só funciona quando garante a existência de quatro pontos principais clareza de objetivo, governança, processo e liderança preparada para decidir com dados.

*É CEO da AOzawa Consultoria, especialista em Prevenção de Perdas e Governança, consultor com mais de 40 programas de prevenção de perdas implantados com sucesso, palestrante, professor da FIA Business School e autor do livro “Pentágono de Perdas: Transformando Perdas em Lucros”

SOBRE A AOZAWA CONSULTORIA

Fundada em 2014 pelo professor Anderson Ozawa, a AOzawa Consultoria é especializada em soluções estratégicas, com foco em transformação, governança e impacto sustentável. Atua com uma abordagem personalizada, unindo experiência executiva de alto nível a um profundo compromisso com a entrega de valor real aos clientes com o método Pentágono de Perdas.


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