Tempestades de verão e blecautes: quando acionar a concessionária ou o seguro?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Adriana Silvestrini
- SEGS.com.br - Categoria: Seguros
Especialista da Alper Seguros explica como garantir seus direitos e acelerar indenizações por danos elétricos e alagamentos
Com a chegada do verão, a combinação de altas temperaturas e chuvas torrenciais acende um alerta para os consumidores: o aumento de danos a eletroeletrônicos por oscilações na rede e prejuízos causados por quedas de árvores ou alagamentos. Diante do caos que muitas vezes se instala após um temporal, surge a dúvida: recorrer à concessionária de energia ou acionar o seguro privado?
Embora as normas da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevejam o ressarcimento por queima de aparelhos pelas concessionárias, o processo costuma ser marcado por exigências burocráticas, como laudos de assistências técnicas específicas e notas fiscais. No mercado de seguros, no entanto, a abordagem é focada na agilidade da consultoria e na simplificação do processo para o segurado.
Seguro vs. Concessionária: agilidade é o diferencial
Enquanto a relação com as concessionárias segue regramentos públicos que podem ser morosos, o seguro residencial opera sob prazos contratuais mais dinâmicos. O prazo legal para a liquidação de um sinistro é de 30 dias após a entrega dos documentos, mas a prática do mercado é mais célere.
"A atividade securitária não tem relação direta com as normas aplicadas pela concessionária. São frentes diferentes de tratativa que o consumidor pode acionar. No caso do seguro, os documentos são aqueles dispostos por cada seguradora e o corretor atua como um facilitador", explica Paulo Davidoff, Diretor de Operações Massificados e Personal Lines da Alper Seguros. "Usualmente, o pagamento das indenizações ocorre em prazos inferiores a 15 dias após a documentação completa."
Estrutura, vendavais e árvores: o que está coberto?
Diferente do que muitos pensam, nem todo dano causado pela chuva é coberto automaticamente. Danos por vendavais ou queda de árvores na estrutura do imóvel, por exemplo, exigem coberturas acessórias específicas que devem ser incluídas na apólice.
Outro ponto de atenção é a origem do incidente. "O usual é que a árvore que causar o dano tenha de estar dentro do terreno do imóvel coberto. Casos de árvores externas, dependendo da apólice, podem não ter cobertura", alerta Davidoff. Já no caso de automóveis atingidos por árvores em vias públicas, o seguro costuma cobrir o prejuízo de imediato, e a seguradora decide, posteriormente e sem envolver o cliente, se buscará ressarcimento junto à Prefeitura.
Cuidado com o "Agravamento de Risco"
No setor automotivo, o verão traz o risco das enchentes. Especialistas alertam que a conduta do motorista é determinante para a garantia da indenização. Tentar atravessar uma via alagada onde o motor morre por aspiração de água pode ser considerado "agravamento de risco".
"Qualquer atitude que amplifique o risco pode gerar a negativa de indenização. A orientação técnica é a prudência: desviar do local alagado ou aguardar as águas baixarem sem avançar com o veículo", recomenda o diretor da Alper Seguros.
Guia de Serviço: Checklist de Emergência
Se o seu imóvel ou veículo foi atingido por um evento climático, siga estes três passos fundamentais para garantir sua indenização:
1) Segurança em Primeiro Lugar: Certifique-se de que todas as pessoas envolvidas estão em segurança antes de se preocupar com os bens materiais.
2) Preserve as Evidências: Guarde os objetos danificados e não tente consertá-los antes da vistoria. Tire fotos e faça vídeos de tudo, especialmente se o item não puder ser guardado por questões de segurança.
3) Acionamento Imediato: Entre em contato com seu corretor ou com a seguradora para seguir os procedimentos específicos da sua apólice.
O que o seguro não cobre: Importante destacar que, em casos de blecaute prolongado, o seguro residencial usualmente não cobre a perda de alimentos ou medicamentos na geladeira, pois a responsabilidade pela falta de energia é da concessionária e não gera responsabilidades securitárias diretas sobre esses itens de consumo.
Custo-benefício: Proteger o patrimônio custa menos do que se imagina. Um seguro residencial completo, com coberturas para danos elétricos e assistências como limpeza de calhas e substituição de telhas (essenciais para o verão), costuma custar, anualmente, menos de 0,15% do valor do imóvel.
Sobre a Alper Seguros
Fundada em 2010, a Alper Consultoria e Corretora de Seguros S.A. é uma empresa especializada na Gestão de Seguros Corporativos, Benefícios, Transportes, Linhas Financeiras, Agro, Massificados, Auto e demais linhas, com atuação em todo o país, nos mais diversos segmentos, pautada pela inovação e tecnologia em busca de otimização e transparência nos processos. Com mais de 1200 funcionários e 28 escritórios pelo país, ao todo são 26 empresas adquiridas sob a atual gestão.
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