Historicamente, esses segmentos considerados de maior complexidade operacional e exposição a riscos elevados enfrentam dificuldades de ingressar no seguro patrimonial. Agora, a Avla passa a avaliar caso a caso, combinando análise técnica, engenharia de risco e ferramentas digitais. O objetivo é adaptar a cobertura à realidade de pequenas e médias empresas que movimentam cadeias produtivas relevantes e que, por falta de alternativas, muitas vezes operam desprotegidas.

A avaliação das propostas levará em conta fatores técnicos, como a localização do empreendimento, as condições da infraestrutura e o nível de gestão e cuidado dos responsáveis em relação à manutenção e à segurança.

De acordo com Paulo Marchezine, Superintendente de Produtos Patrimoniais da Avla Brasil, a proposta é romper com modelos padronizados que acabam excluindo empresas com operações específicas. “Por muito tempo, pequenas e médias empresas que produzem, transportam ou armazenam materiais inflamáveis ou de alto risco ficaram fora do radar das seguradoras. Estamos mudando isso, nosso papel é garantir que esses empreendedores tenham as mesmas condições de proteção” destaca.