Negligência com saúde bucal afeta 32% dos brasileiros

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo), em parceria com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), revela que 32% dos brasileiros não vão ao dentista realizar a avaliação odontológica, uma ferramenta preventiva que deveria fazer parte da rotina de cuidados com a saúde.

De acordo com o cirurgião-dentista da Clínica Omint Odonto e Estética, Dr. Alessandro Travassos, visitas regulares ao dentista “permitem que o profissional detecte problemas no início, como cáries, gengivite, fraturas dentais e lesões na mucosa, evitando que estes problemas se tornem mais complexos”.

Além da ausência de acompanhamento profissional, alguns hábitos do dia a dia também comprometem a saúde bucal. Entre os principais estão: escovar os dentes com pouca frequência e com técnica inadequada; não usar fio dental regularmente; consumir com frequência bebidas ácidas ou com excesso de açúcar; ingerir pouca água; e fumar.

Além disso, é importante evitar ou controlar hábitos parafuncionais, como bruxismo, roer unhas ou abrir embalagens com os dentes, bem como utilizar corretamente aparelhos ortodônticos e placas para bruxismo, conforme orientação profissional. Próteses e coroas devem ser higienizados conforme as recomendações do dentista.

Sinais de que passou da hora de procurar o dentista

Alguns sintomas indicam que a visita ao dentista passou do momento ideal. Segundo Travassos, os sinais de alerta incluem: mau hálito frequente ou gosto ruim na boca; sangramento gengival ao escovar os dentes, ao usar fio dental ou ao se alimentar; dentes sensíveis; dor espontânea ou ao mastigar; manchas escurecidas nos dentes; presença de tártaro; fraturas dentais ou de restaurações; além de dentes que ficam moles ou mudam de posição.

“Ao realizar visitas frequentes ao dentista, o paciente será orientado sobre os danos que esses sintomas podem causar para a saúde bucal e, sobretudo, medidas que possam ajudá-lo a mudar essa rotina prejudicial”, explica.

Grupos que exigem atenção redobrada

Nesse contexto, alguns grupos precisam de acompanhamento ainda mais frequente. É o caso de pacientes com doenças sistêmicas, como diabetes e doenças cardíacas; pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia ou radioterapia; gestantes; crianças e adolescentes, que são mais propensos ao consumo de alimentos açucarados; pacientes com xerostomia; fumantes; pessoas com dificuldades motoras; pacientes que utilizam próteses, coroas ou implantes; além daqueles com bruxismo ou apertamento dental.

Como é feita a avaliação odontológica

Na avaliação odontológica, o dentista realiza uma análise geral dos dentes em busca de cáries, infiltrações e fraturas; da gengiva, observando sangramentos, retrações, bolsas periodontais e sinais de gengivite; do palato e dos tecidos moles, como língua, bochechas e lábios, para identificar possíveis lesões, aftas, fungos ou traumas; além da avaliação da oclusão e da articulação temporomandibular.

Após o exame clínico, o profissional analisa radiografias e exames de imagem, caso haja, e orienta o paciente sobre higiene bucal, uso do fio dental, alimentação e hábitos parafuncionais. Na mesma consulta, pode ser realizada a limpeza e a profilaxia. Se necessário, o dentista pode, ainda, realizar intervenções pontuais, como curativos ou restaurações.

Entre as consultas de rotina, o especialista destaca que “é fundamental manter uma higiene oral completa, com pelo menos três escovações diárias, uso do fio dental e enxaguatório bucal”. Ele reforça, no entanto, que o controle da dieta, com limitação do consumo de açúcar e bebidas ácidas, também é essencial.

Devido à sua importância na manutenção da saúde bucal e geral, as avaliações odontológicas devem ser realizadas conforme o intervalo indicado pelo profissional: “a cada seis meses para pacientes de baixo risco e a cada três ou quatro meses para aqueles com alguma condição especial”. Em casos de dor, inchaço, sangramento gengival persistente, sensibilidade, lesões bucais que não cicatrizam em até 14 dias, mobilidade dental ou fraturas dentais e de restaurações, a pessoa deve procurar um dentista imediatamente, independentemente do intervalo previsto entre as consultas.

Serviço

Clínica Omint Odonto e Estética

UNIDADE VILA OMINT | CRO: 23599
Rua Franz Schubert, 33 - Jd. Paulistano - SP
Responsável Técnico: Ana Paula de Freitas Ravanini – CRO 50108

UNIDADE BERRINI | CRO: 032253
Rua James Joule, 92 - Berrini - SP
Responsável Técnico: Milton Maluly Filho - CRO: 38955

Sobre a Clínica Omint Odonto e Estética

Referência absoluta no Brasil quando o assunto é saúde de alto padrão, o Grupo Omint inaugurou em 1999 a Clínica Omint Odonto e Estética trazendo para esse segmento uma qualidade até então inédita no País, com investimento em tecnologia, controle de qualidade e biossegurança. A Clínica Omint, com duas unidades em São Paulo, possui a certificação JCI (Joint Comission International), o mais importante selo de qualidade mundial para instituições de saúde, sendo a primeira clínica odontológica brasileira a conquistar este reconhecimento.