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Ataques cibernéticos em 2026: cinco sinais de alerta para empresas

Avanço da inteligência artificial e expansão de crimes automatizados tornam vulnerabilidades ainda mais críticas, COO da BugHunt, explica como identificar ameaças antes que ocorram

O aumento da sofisticação das ameaças digitais e a popularização da inteligência artificial entre cibercriminosos devem tornar 2026 um dos anos mais críticos para a segurança corporativa. Para muitas empresas, os ataques não acontecem “de repente”, eles são precedidos por sinais claros que, quando ignorados, abrem caminho para incidentes como ransomware, sequestro de identidades e violações massivas de dados.

Segundo Bruno Telles, COO da BugHunt, empresa de segurança da informação pioneira em programas colaborativos de Bug Bounty na América Latina, grande parte das empresas que sofrem ataques já apresentam indícios de vulnerabilidade semanas ou meses antes da invasão. “Criminosos buscam alvos fáceis. Quando encontram sistemas desatualizados, acessos privilegiados sem controle e dados expostos inadvertidamente, enxergam ali uma oportunidade”, explica.

A seguir, o especialista aponta os cinco principais sinais de alerta que as empresas devem observar para evitar ataques em 2026:

Aumento de atividades suspeitas nos logs

Tentativas de login fora do horário, acessos de regiões incomuns, varreduras automatizadas e picos de tráfego malicioso são alguns dos primeiros indícios de que a empresa entrou no radar de criminosos. “É o tipo de movimento que antecipa ataques mais sérios, como ransomware ou exploração de APIs”, destaca Telles.

Sistemas desatualizados

Servidores sem atualizações, soluções legadas, configurações incorretas e ausência de segmentação de rede continuam sendo portas de entrada críticas. Esses fatores devem permanecer entre os maiores riscos em 2026, especialmente porque permitem movimentação lateral e exploração de vulnerabilidades já catalogadas. “Falhas simples e evitáveis seguem sendo exploradas justamente porque muitas empresas não mantêm uma rotina mínima de higiene digital”, afirma.

Acessos privilegiados mal gerenciados

Mesmo com avanços tecnológicos, senhas frágeis e permissões excessivas continuam sendo o vetor de ataque mais simples e eficaz. Um invasor com acesso privilegiado pode agir como um usuário legítimo, permanecendo invisível por longos períodos. “O problema não é a tecnologia, mas a falta de controle. Privilégios mal administrados seguem abrindo portas para invasões sérias”, alerta o COO da BugHunt.

Exposição acidental de dados sensíveis

Informações expostas inadvertidamente em repositórios públicos, ferramentas compartilhadas ou serviços externos crescem o interesse de cibercriminosos e acendem um alerta imediato. Dados sensíveis abertos indicam vulnerabilidade operacional e tornam a empresa alvo para ataques mais sofisticados.

Crescimento de tentativas de engenharia social e phishing impulsionado por IA

Com a evolução da inteligência artificial, ataques de engenharia social tendem a ganhar escala e sofisticação em 2026. Phishings altamente personalizados, criação de mensagens com aparência legítima e automação de campanhas fraudulentas aumentam a dificuldade de separar atividades reais de ações maliciosas. “A IA ampliou a capacidade dos criminosos de tornar golpes mais convincentes. Se os times percebem aumento desses contatos, é sinal de que a empresa já está no radar”, diz Telles.

Inteligência Artificial e o potencial dos ataques

O especialista destaca que a evolução da inteligência artificial ampliou a capacidade de automação dos ataques, tornando mais difícil diferenciar atividades normais de ações maliciosas. “Ferramentas de IA já conseguem criar phishing altamente convincente, automatizar exploração de falhas e mapear brechas em minutos. Isso significa que empresas que não revisam seus controles de segurança tornam-se alvos ainda mais evidentes”, afirma.

Reconhecer esses indicadores é fundamental para mitigar riscos e preparar a infraestrutura para ataques mais automatizados que devem crescer em 2026, como ransomware, exploração de APIs expostas e sequestro de identidades. “O próximo ano será marcado pela fusão entre criatividade criminosa e automação. Quem identificar essas movimentações cedo terá vantagem”, conclui Telles.

Sobre a BugHunt

A BugHunt é uma empresa de cibersegurança referência em Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas. Pioneira na modalidade no Brasil, une uma comunidade de mais de 25 mil especialistas a marcas comprometidas com a segurança da informação e privacidade de dados.

Criada em 2020 pelos irmãos Caio e Bruno Telles, a BugHunt é responsável por democratizar o acesso à segurança digital e garantir proteção antecipada por meio da identificação de vulnerabilidades que colocam em risco a operação de organizações de diferentes setores de atuação, como OLX, WebMotors e Tim do Brasil.


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