Supply chain e varejo em 2026: IA, hiperpersonalização e novas dinâmicas
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Carolina Monteiro
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Por Stefan Furtado, Gerente Regional da Manhattan Associates
Se há uma previsão que se confirma todos os anos, é esta: o que funcionou no ano passado não será suficiente no próximo. E, embora previsões sejam notoriamente difíceis de fazer com qualquer grau de certeza, elas tendem a se confirmar mais facilmente quando nascem de insights poderosos orientados por dados, de experiências profissionais acumuladas ao longo de décadas e do que vimos (e ouvimos) de clientes nos últimos doze meses.
Desde a infiltração contínua da IA em todas as áreas dos negócios, passando pela evolução do comércio como o conhecemos, até o que tendências como a “hiperpersonalização” significam para cadeias de suprimentos já pressionadas (B2B e B2C), existem alguns insights que podem servir de reflexão e provocar conversas interessantes no Ano Novo para o setor do varejo.
Embora 2026 veja as ferramentas de IA sendo implantadas de forma mais ampla para reduzir o custo de tarefas intensivas em mão de obra e acelerar significativamente a implantação de projetos, esse avanço não se limitará apenas à eficiência operacional. Essas mesmas ferramentas também evoluirão para oferecer capacidades de gerenciamento de incidentes, abrindo caminho para a autorrecuperação orientada por máquinas e, em última instância, para cadeias de suprimentos mais resilientes.
Nesse contexto, as organizações de serviços profissionais deverão acelerar a adoção de automação orientada por IA como forma de simplificar a entrega e acompanhar a crescente complexidade dos projetos. Isso permitirá integrações mais rápidas, alocação de recursos mais inteligente e modelos de suporte que aprimoram a execução operacional. À medida que os clientes passam a exigir maior transparência e mais valor, as equipes de serviços profissionais tendem a migrar para engajamentos baseados em resultados, utilizando dados em tempo real e plataformas colaborativas para cocriar soluções e demonstrar impacto mensurável.
Ainda assim, apesar de vermos mais organizações explorando novas capacidades de IA ao longo do próximo ano, esse crescimento deverá ocorrer de forma mais gradual, em contraste com o ritmo frenético observado nos últimos 24 meses. Em 2026, muitas organizações perceberão rapidamente que a limpeza de dados e a modernização digital são pré-requisitos fundamentais para que consigam aproveitar essas novas capacidades de IA de maneira eficaz — entregando a velocidade, a precisão e o verdadeiro valor que todos procuram.
À medida que essa maturidade tecnológica avança, no espaço B2B a tomada de decisão inteligente no chamado momento da verdade — ou seja, quando o cliente decide realizar um pedido — está se tornando cada vez mais comum. As organizações buscam, assim, maximizar simultaneamente o nível de serviço ao cliente e a rentabilidade das operações. Nesse cenário, sourcing inteligente (abordagem estratégica para aquisição de bens e serviços que vai além do preço, focando em eficiência, dados, tecnologia e valor a longo prazo), alocação de pedidos em relação à oferta disponível e realocação contínua surgem como temas recorrentes, colocando os ERPs no centro das atenções quando se trata de atender às expectativas dos clientes em 2026.
Paralelamente, no universo do consumidor final, o cliente tornou-se onipresente. Ele deseja realizar compras em qualquer canal, ter seus pedidos atendidos da forma que escolher e devolver produtos como e quando quiser. Como consequência direta, as cadeias de suprimentos não terão alternativa a não ser assumir compromissos em tempo real com os pedidos dos consumidores, independentemente do canal de origem. Nesse cenário, é esperado um avanço acelerado da adoção do comércio unificado, à medida que os varejistas enfrentam as crescentes demandas impostas pela hiperpersonalização.
Esse movimento também terá impactos profundos na loja física. Até o final de 2026, os caixas legados deverão ser substituídos por plataformas de PDV mobile-first, que funcionarão como verdadeiros hubs omnichannel, em vez de simples terminais de transação. Essas plataformas estarão conectadas a inventários em tempo real e a motores de fulfillment, oferecendo aos colaboradores opções dinâmicas como envio a partir da loja, retirada posterior ou entrega no mesmo dia no ponto de decisão. De forma crucial, elas também proporcionarão experiências ricas em contexto para os colaboradores, incluindo histórico do cliente, status de fidelidade, navegação recente e carrinhos abertos, permitindo que a equipe atenda os clientes com mais rapidez, precisão e um nível mais elevado de personalização.
Essa evolução no ponto de venda se conecta diretamente às mudanças no comércio digital. Varejistas como o Walmart já anunciaram investimentos expressivos em comércio conversacional, o que tende a transformar de maneira fundamental a forma como compramos online, deslocando o modelo tradicional de busca para experiências de compra baseadas na interação com IA.
Ao mesmo tempo, o social commerce continuará a crescer em ritmo acelerado. O TikTok Shop acaba de registrar um ano recorde, com uma média de 6 mil sessões de compras ao vivo realizadas diariamente na plataforma. A M&S é uma das varejistas mais recentes a aderir a esse novo canal de vendas, e tudo indica que muitas outras seguirão o mesmo caminho ao longo de 2026.
Sobre a Manhattan Associates:
A Manhattan Associates é uma líder global em tecnologia para cadeias de suprimentos e comércio omnicanal. Reunimos informações de toda a sua empresa, convergindo as vendas no front-end com a execução da cadeia de abastecimento no back-end. Nossos softwares, tecnologias de plataformas e experiências incomparáveis ajudam a impulsionar tanto o crescimento do faturamento quanto a rentabilidade para nossos clientes. A Manhattan Associates projeta, constroi e entrega soluções de ponta na nuvem e locais para que, nas lojas, na sua rede ou no seu centro de fulfillment, você esteja pronto para colher os benefícios do mercado omnicanal.
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