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Seguro de Cyber ganha importância estratégica no mercado bancário

Leia o artigo de Suellen Paranhos Castro da Silva, advogada e sócia da Ramos Advogados.

A transformação digital revolucionou a forma como os bancos se relacionam com seus clientes, operam internamente e desenvolvem novos produtos. No entanto, o avanço tecnológico trouxe consigo uma consequência inevitável: o aumento exponencial dos riscos cibernéticos. Hoje, o setor bancário é um dos principais alvos de ataques virtuais em todo o mundo, o que reforça a necessidade de estratégias sólidas de governança, prevenção e transferência de riscos.

Entre essas estratégias, destaca-se o seguro de riscos cibernéticos (Cyber Insurance) — um instrumento que oferece proteção financeira e operacional diante de incidentes que possam comprometer a continuidade do negócio, a confiança do cliente e a conformidade regulatória.

As instituições financeiras concentram informações sensíveis e operam sistemas complexos, interconectados e de alta disponibilidade. Essa estrutura, embora essencial para garantir eficiência e agilidade, amplia a vulnerabilidade diante de ataques de hackers, sequestro de dados (ransomware), vazamentos de informações e falhas de segurança.

Além dos prejuízos diretos, um incidente dessa natureza pode gerar danos reputacionais significativos, perda de credibilidade e responsabilizações decorrentes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que impõe obrigações rigorosas quanto ao tratamento e à proteção das informações pessoais.

O seguro de cyber foi desenvolvido para mitigar o impacto financeiro e operacional de incidentes cibernéticos, funcionando como um complemento às políticas internas de segurança da informação.

Entre as principais coberturas estão:

Custos de resposta a incidentes e comunicação a clientes e autoridades;
Honorários de especialistas em tecnologia forense e advocacia;
Despesas com restauração de dados e sistemas;
Interrupção de negócios e lucros cessantes;
Responsabilidade civil por vazamento ou uso indevido de dados.

Além disso, muitas apólices oferecem serviços preventivos e de gestão de crise, auxiliando as instituições a aprimorar seus protocolos de segurança e reduzir sua exposição ao risco.

A regulação do sistema financeiro brasileiro também reforça a importância do tema. A Resolução nº 85/2021 do Banco Central estabelece diretrizes de segurança cibernética e continuidade de negócios, exigindo que as instituições adotem práticas robustas de gestão de riscos tecnológicos. Nesse cenário, o seguro de cyber se consolida como uma ferramenta estratégica de compliance e governança, capaz de demonstrar diligência e maturidade institucional perante o mercado e os órgãos reguladores.

Mais do que uma apólice, o seguro de cyber representa um comprometimento com a segurança, a transparência e a resiliência organizacional. Em um ambiente digital cada vez mais complexo, sua adoção fortalece a confiança dos clientes, dos parceiros e dos investidores — e pode ser determinante para a continuidade das operações em momentos críticos.

No mercado bancário, onde a informação é o principal ativo, proteger dados é proteger o negócio. O seguro cibernético não é apenas uma medida de precaução, mas uma decisão estratégica que traduz a responsabilidade e a solidez das instituições diante dos desafios do mundo digital.


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