Uso do WhatsApp nos negócios cresce e expõe vulnerabilidades que impactam empresas brasileiras
Uso massivo, bloqueios em alta e avanço das fraudes mostram urgência por soluções oficiais de API e profissionalização da mensageria
O WhatsApp tornou-se a espinha dorsal da comunicação comercial no Brasil, sustentado por um uso diário que alcança cerca de 81% dos adultos, segundo o DataReportal. O país opera hoje mais de 170 milhões de contas, de acordo com levantamentos da Mobile Time, e está entre os líderes globais em engajamento no aplicativo.
O volume impressiona, mas expõe um problema crescente: o Brasil também figura no topo das contas bloqueadas por uso inadequado, automações irregulares e disparos não autorizados, segundo comunicados institucionais da Meta.
Esse duplo movimento de dependência massiva e riscos crescentes ganhou relevância no radar de investidores e especialistas em tecnologia. Para Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth, venture capital que acompanha a evolução de startups de automação e mensageria, a discussão deixou de ser operacional e passou a ser estratégica. “O WhatsApp virou a principal infraestrutura de negócios do país. Quando utilizado sem API oficial, se transforma também em uma das maiores fontes de vulnerabilidade das empresas”, afirma.
O impacto já aparece no comportamento de consumo. Dados da Opinion Box mostram que oito em cada dez brasileiros compram ou contratam serviços pelo aplicativo, consolidando-o como um canal comercial decisivo, especialmente em varejo, serviços financeiros, saúde e educação. A combinação entre conveniência e alta taxa média de abertura frequentemente superior a 95%, segundo análises de mercado mencionadas pela Start Growth, torna a mensageria uma alavanca direta para conversão e retenção.
A aceleração, porém, revelou a maturidade desigual das empresas. Estudos da ICTS indicam que 41% das organizações brasileiras não possuem protocolos mínimos de segurança digital, o que inclui ausência de governança sobre canais de mensageria. Na prática, isso significa equipes operando por celulares pessoais, sem controle de acesso, sem backup estruturado e vulneráveis a clonagens, fraudes e penalizações automáticas do próprio WhatsApp.
É nesse cenário que soluções oficialmente integradas à API, como a Aspa, startup investida pela Start Growth, ganham atenção. A plataforma organiza fluxos, automatiza jornadas e centraliza atendimento de múltiplos colaboradores sem violar regras da Meta. Para Marilucia, o ponto decisivo é transformar o que hoje é um canal informal em infraestrutura monitorada e escalável. “Empresas estão percebendo que não basta responder clientes no aplicativo; é preciso tratar o WhatsApp como um ambiente de dados, rastreabilidade e eficiência comercial”, comenta.
Reportagens do ecossistema de inovação destacam o avanço das plataformas plug and play que transformaram a mensageria em motor de vendas, fenômeno que impulsionou unicórnios brasileiros na última década. Mas, segundo a gestora de venture capital, o próximo ciclo de crescimento virá do uso responsável e tecnicamente estruturado do canal. “A nova fronteira do WhatsApp não é só automação: é segurança, compliance e profissionalização”, afirma.
A Aspa, que integra o portfólio da Start Growth, atua justamente nesse ponto. A solução utiliza API oficial, permite atendimento simultâneo, integra dados de CRM e reduz os riscos de bloqueio que afetam empresas que utilizam ferramentas não autorizadas. O modelo acompanha o movimento observado em startups de automação e relacionamento via mensageria, mencionadas em análises como a publicada no portal Startups.com.br .
Para especialistas, o ambiente de negócios brasileiro caminha para uma nova fase. O WhatsApp seguirá como canal dominante, mas a forma como as empresas operam dentro dele determinará ganhos ou perdas. Na avaliação de Marilucia, o cenário exige ação imediata: “A dependência do WhatsApp só vai aumentar. Quem continuar no improviso perderá clientes, histórico, desempenho e, em muitos casos, o próprio número corporativo”.
Sobre a Start Growth
A Start Growth começou a investir em startups em 2014 e, de lá para cá, vem ajudando no desenvolvimento de negócios escaláveis e na formação de empreendedores. Adotando o método Start Growth Method, a Venture Capital já ajudou a tirar muitos negócios do “vale da morte”, possibilitando “exits” muito rentáveis para os acionistas.
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Sobre Marilucia Silva Pertile
É uma investidora especializada em acelerar negócios SaaS. Formada em Administração de Empresas e com especializações em Valuation de Startups, Gestão Comercial e Planejamento Estratégico, ela possui um currículo que transpira expertise. Além disso, é certificada em Coaching Executivo e Gestão de Pessoas. Sua trajetória inclui experiência como diretora comercial em empresas de tecnologia de grande porte e também como gerente regional de vendas em renomadas corporações multinacionais de tecnologia. Seu sucesso no universo das vendas é inegável.
Como fundadora da Start Growth e mentora de startups, Marilucia utiliza linguagem dinâmica e atual, capaz de inspirar reflexões e abrir novos caminhos de negócios. Seu foco é orientar e impulsionar startups, garantindo resultados expressivos para os empreendimentos que apoia.
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