Como encontrar uma vaga de emprego internacional
Transformar a busca por vagas fora do país em um processo estratégico aumenta as chances de conquistas e oportunidades reais no exterior, diz Carla D'Elia, fundadora da Save Me Teacher
Encontrar uma vaga internacional exige mais do que navegar em sites de emprego – seja 100% remota, híbrida com o visto ou totalmente presencial. A maneira como o candidato vai organizar a sua busca e validar a sua elegibilidade é o que vai determinar seu sucesso nessa jornada.
Em 2025, a busca por vagas internacionais cresceu entre os brasileiros e isso é impulsionado por salários mais competitivos, flexibilidade no trabalho remoto global e uma maior abertura de empresas estrangeiras para talentos da América Latina. Contudo, ainda é bastante comum que profissionais se percam entre as plataformas, inúmeros filtros incorretos e descrições que podem confundir a mente de quem quer se aplicar à vaga.
Para Carla D’Elia, fundadora da Save Me Teacher, plataforma de ensino de Inglês para o mercado de trabalho, existem orientações práticas que podem ajudar o candidato a economizar seu tempo e aumentar suas chances de notoriedade por parte dos recrutadores: “Ao buscar um emprego fora do Brasil o candidato precisa considerar alguns fatores que não costumam aparecer em vagas nacionais, como o fuso horário, a política de contratação e a elegibilidade para países da América Latina”, comenta.
Entender essas diferenças evita expectativas incorretas e direciona a busca para oportunidades que estejam de fato alinhadas ao perfil do candidato. Elementos como o fuso horário, o modelo de contratação, legislação do país, exigência do visto, requisitos para a América Latina e o nível de autonomia no idioma devem influenciar diretamente na elegibilidade.
Carla recomenda avaliar três pilares fundamentais: “Entenda o tipo de vaga disponibilizada. Seu objetivo ajudará a escolher o melhor local de busca. Depois, qualidade e clareza dos filtros, quanto mais precisos menor a chance de perder tempo com vagas incompatíveis. Por fim, priorize plataformas que deixam transparente informações sobre aceitar candidatos brasileiros, moeda de pagamento e expectativas de horários de reuniões”.
Além disso, Carla também traz uma visão importante de como organizar essa busca de forma estratégica, evitando dores de cabeça desnecessárias:
- Defina o tipo de vaga: remoto worldwide, híbrido com visto ou remoto que aceita Brasil.
- Valide a elegibilidade: procure tags como remote worldwide, LATAM-friendly ou Brazil accepted.
- Crie alertas inteligentes com palavras-chave em inglês e português.
- Centralize tudo em uma planilha para acompanhar prazos, respostas e follow-up.
- Use LinkedIn para reforçar sua candidatura: enviando mensagens diretas para recrutadores e gestores após aplicar.
Ser objetivo em seu perfil também é ganhar vantagem através de sua clareza. Inclua em seu currículo informações como “Trabalhou com equipe remota em fuso horário dos EUA” ou “Atendeu clientes internacionais via conferência”. Lembre-se de incluir sua experiência com ferramentas globais, como o Slack, Asana ou HubSpot.
“Construir sua credibilidade através dessas dicas é mostrar que já está habituado ao ambiente internacional”, Carla destaca, trazendo respostas para possíveis dúvidas do candidato.
- Vagas remotas internacionais aceitam brasileiros sem visto?
Depende. Priorize descrições com remote worldwide e LATAM-friendly.
- Preciso ajustar a busca por fuso horário?
Sim. Use filtros como “timezone: Americas” ou confirme no job post.
- LinkedIn ou sites de vagas funcionam melhor?
Os dois juntos: sites trazem volume; LinkedIn acelera networking.
- Preciso ter inglês avançado?
Não obrigatoriamente, mas é essencial ter autonomia mínima para reuniões e e-mails.
Por fim, além de todas as dicas anteriores, o domínio do inglês - em especial o business English - é decisivo para quem busca por oportunidades fora do país. Isso acontece porque grande parte das vagas exige não apenas a compreensão do idioma, mas também autonomia nas entrevistas, reuniões e alinhamentos com o time, tanto na comunicação falada quanto escrita.
“O candidato precisa avaliar honestamente seu nível de inglês, identificar lacunas e investir no estudo, direcionando as práticas ao ambiente corporativo como vocabulário, estrutura de apresentações, escrita e técnicas de conversação”, complementa Carla. Assim, desenvolvendo o inglês profissional e ampliando a elegibilidade nos processos seletivos, o candidato terá confiança o suficiente para se tornar competitivo desde o primeiro contato com recrutadores internacionais.
Sobre a Save Me Teacher
A Save Me Teacher é uma plataforma que oferece cursos de inglês voltados para o trabalho. O Business English tem o poder de transformar carreiras e, consequentemente, garantir liberdade geográfica e financeira aos estudantes. A plataforma conta com cinco opções de cursos atualmente, que têm como objetivo preparar o usuário para a rotina profissional, entrevistas de emprego na língua estrangeira, impulsionar o inglês, viagens internacionais, cursos preparatórios de proficiência, formulação do currículo, entre outras habilidades. Além disso, é possível encontrar consultorias sob medida. De forma didática, libertadora e rápida, sem a necessidade de formações de longa extensão, a Save Me Teacher já auxiliou mais de 7 mil alunos. Além disso, por meio das redes sociais, sua fundadora, Carla D’Elia, oferece conteúdo simplificado e gratuito com dicas sobre o idioma.
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