Uso da telessaúde otimiza o fluxo de pacientes e reduz o tempo de espera
Expansão nacional e evidências científicas mostram que a telemedicina melhora a experiência do paciente, reduz deslocamentos e fortalece o atendimento
A transformação digital na saúde segue ganhando força no Brasil e já demonstra impacto direto no desempenho dos hospitais e na experiência dos pacientes. No centro desse avanço está a telemedicina, que surgiu em larga escala no contexto emergencial da pandemia e se tornou uma ferramenta essencial para reduzir deslocamentos desnecessários, agilizar triagens, ampliar o acesso a especialistas e garantir a continuidade do cuidado de forma mais eficiente.
Segundo o Ministério da Saúde, somente em 2024 foram realizados 2,5 milhões de atendimentos remotos, contra 1,5 milhão em 2023, representando um crescimento de 65% em apenas doze meses. A estrutura também se expandiu de maneira significativa: entre 2022 e 2024, o número de estados brasileiros com núcleos de telessaúde passou de 10 para 24, ampliando o alcance do serviço e permitindo que mais pessoas recebam suporte especializado, inclusive em áreas desassistidas.
Um estudo internacional publicado pelo periódico Healthcare (MDPI, 2025) analisou 57 artigos científicos produzidos entre 2020 e 2024 e confirmou que a telemedicina tem potencial real para reduzir desigualdades de acesso à saúde em áreas rurais, levar cuidados especializados a populações remotas e transformar como essas comunidades acessam serviços essenciais para a saúde.
Segundo Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV, esse potencial é extremamente notável pois a utilização de novas ferramentas, aliada com o histórico e o registro dos dados, mesmo à distância, tem se tornado fundamental para melhorar o acompanhamento contínuo e aproximar o paciente da instituição. “A telemedicina auxilia a reduzir erros e aumentar a eficiência operacional. Informações clínicas ficam mais organizadas, integradas e acessíveis e permitem às equipes oferecer um cuidado mais seguro e consistente para o paciente”.
Além dos meios de conversação, o monitoramento remoto de quem já foi atendido presencialmente também desponta como uma ferramenta de apoio e celeridade no cuidado com o paciente.
Jeferson também observa o impacto da tecnologia e do atendimento por meio dos resultados do Medic, aplicativo que permite aos médicos acessar prontuários diretamente pelo celular e elimina a necessidade de o profissional estar em um ponto fixo para consultar dados clínicos, ampliando sua autonomia e permitindo respostas mais rápidas às demandas de pacientes e instituições. “Assim, combinadas, telemedicina, mobilidade médica e inteligência de dados formam a base de um modelo assistencial mais eficiente, conectado e verdadeiramente orientado ao paciente”, comenta.
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