Separação de contas por voz: app facilita gestão financeira via WhatsApp
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Adriana Veronez
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Plataforma, homologada pelo Sebrae Nacional para MEIs, é a única no mercado com assistente financeiro. Cerca de 60% das empresas não sobrevivem após cinco anos no País, segundo levantamento no IBGE.
Misturar finanças pessoais e profissionais está entre as principais dores dos micros e pequenos empreendedores, e uma das razões pelas quais essas empresas fecham as portas repentinamente. Esse é um dos motivos que explicam o dado de que, cerca de 60% das empresas não sobrevivem após cinco anos no País. Com o desafio de reduzir a mortalidade de microempresas, nasceu o Instituto WorkLover, fundado pela empresária Paula Esteves, especialista em comportamento financeiro, pesquisadora da Fundação Dom Cabral. O hub de pesquisa, educação e tecnologia inclusiva para capacitação em empreendedorismo, já impactou mais de 15 mil micro e pequenos negócios em todo País.
Uma das soluções oferecidas e que já é considerada um case nacional, é o Separadin, que ajuda microempreendedores individuais a separar contas pessoais e do negócio direto pelo WhatsApp. O app foi homologado pelo Sebrae Nacional, e hoje é oferecido diretamente ao microempreendedor (B2C), mas também pode ser contratado pelo Instituto como solução de acompanhamento contínuo para os programas de formação.
Pesquisas tradicionais apontam que o principal motivo da falência é a falta de capital de giro. Paula, que tem uma longa jornada como empreendedora, percebeu que os empreendedores nem chegavam a calcular isso, porque misturavam as contas pessoais com as do negócio. Sem separar as finanças, não havia base para medir lucro, planejar o futuro ou acessar crédito de forma responsável.
A motivação para criar o Separadin veio da prática em campo, acompanhando de perto a vida de microempreendedores. “Durante o programa Donas de Si, realizado em Paraisópolis com o G10 Favelas e o G10 Bank, percebi uma realidade que os estudos de mercado não mostravam: a maior parte dos empreendedores não tinha dados do próprio negócio. No início, tentamos resolver com uma planilha simples. Como muitos não tinham computador e era difícil usar no celular, eles passaram a tirar fotos de recibos e enviar pelo WhatsApp para os mentores, que lançavam os dados manualmente. Esse processo funcionava, mas não era escalável”, explica.
O Separadin já processou mais de 30 mil transações, somando R$ 8,5 milhões, e revelou um padrão crítico: as entradas têm ticket médio de quase R$ 500,00. As saídas são pulverizadas em gastos menores, de cerca de R$ 200,00 a principal razão pela qual o microempreendedor perde a noção de para onde vai o dinheiro. Com base nos dados de uso da plataforma por microempreendedores formais e informais, é possível identificar padrões comportamentais que ajudam a explicar a alta taxa de mortalidade de microempresas no Brasil — especialmente nos dois primeiros anos de atividade.
Da ideia à concretização prática e escalável
Mais de 400 empreendedores foram capacitados em Paraisópolis, porém ficou claro para a empreendedora que eles precisavam de uma solução tecnológica. Foi quando apresentou a ideia a um parceiro e amigo, Paulo Chaves. “Ele me acompanhou em Paraisópolis, conheceu os alunos e percebeu que além de fotos, ele conseguiria colocar isso por voz no Whatsapp, pois facilitaria a forma de registro algo fundamental para esse público. É só mandar um áudio que o Din, um assistente de IA, já categoriza e envia para o app dizendo se é dele, do negócio ou se é misturado”.
Segundo ela, a complexidade que envolve a gestão de um negócio vai muito além da problemática de misturar finanças pessoais dos profissionais, as dores são muitas que os microempreendedores trazem como não ter dados financeiros confiáveis, não acompanhar metas de vendas, errar na precificação, sem falar no esquecimento das obrigações como o pagamento mensal da DAS.
“Isso mostra uma dinâmica típica do microempreendedor brasileiro: ele vê valores expressivos entrando, mas os gastos acontecem em parcelas pequenas, fragmentadas e constantes. O resultado é a chamada miopia financeira, o empreendedor percebe o dinheiro entrar, mas não enxerga claramente para onde ele está indo, porque as saídas estão pulverizadas em dezenas de pequenas despesas. Esse comportamento é um dos grandes fatores que explicam a dificuldade de calcular capital de giro e de compreender a real situação do negócio”, contextualiza Paula.
Sobre o Instituto WorkLover
É uma organização sem fins lucrativos que transforma o empreendedorismo por necessidade em oportunidade. Com um tripé desenhado e ancorado em experiência, conhecimento, gestão financeira, tecnologia inclusiva e pesquisa, a empreendedora acredita que seu trabalho impactará na redução da mortalidade dos pequenos negócios no Brasil e, consequentemente, no aumento de receita. O Instituto já recebeu atestados oficiais de capacidade técnica do Governo de SP e executou projetos em larga escala com parceiros como o G10 Favelas, Sebrae e FDC. Esse histórico garante solidez para novos contratos e expansão nacional.
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