Smartphones têm falhas físicas graves, e pesquisadores alertam: não guarde chaves privadas no celular
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Letícia Fernandes Santos
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Uma nova pesquisa publicada pelo Ledger Donjon, laboratório de segurança da Ledger, revela que smartphones modernos — mesmo os mais avançados — podem ser comprometidos por ataques físicos que exploram vulnerabilidades no hardware. O estudo expõe que dispositivos amplamente utilizados pelo público podem ter seu processo de inicialização violado, abrindo caminho para o controle total do aparelho por um invasor com acesso físico.
A investigação se concentrou em um chip recente amplamente usado em smartphones Android, o MediaTek Dimensity 7300 (MT6878). Utilizando técnicas de injeção eletromagnética de falhas (EMFI), os especialistas conseguiram burlar verificações críticas de segurança no Boot ROM — o componente mais privilegiado do sistema — e executar código arbitrário com acesso total ao dispositivo.
“A pesquisa comprova que confiar em smartphones ou computadores para proteger chaves privadas é um risco grave. Esses dispositivos não foram projetados para resistir a ataques físicos sofisticados,” afirma a equipe do Ledger Donjon.
Resultados da pesquisa:
- Vulnerabilidades de hardware foram exploradas diretamente no processo inicial de boot do chip.
- Os pesquisadores obtiveram dump completo do Boot ROM, revelando a estrutura interna do sistema.
- Foi possível criar cadeias de execução (ROP) que permitiram desativar a MMU, tornar a pilha executável e assumir controle total do dispositivo.
- Mesmo com uma taxa de sucesso entre 0,1% e 1%, o ataque pôde ser repetido rapidamente — tornando-o viável na prática.
- As falhas são inerentes ao silício, o que significa que não podem ser corrigidas via atualização de software.
O mercado de criptomoedas tem ampliado a conscientização sobre a importância da autocustódia, mas muitos usuários ainda armazenam chaves privadas em aplicativos instalados em smartphones. Porém, a pesquisa do Ledger Donjon mostra que, além de vulneráveis a malwares e ataques remotos, esses dispositivos podem falhar mesmo quando sem conexão à internet.
Segundo o estudo, a segurança real exige o uso de um Secure Element — chip dedicado, semelhante aos usados em passaportes e cartões bancários — projetado para resistir a ataques físicos avançados.
“O experimento reforça a tese central da Ledger: apenas hardware dedicado pode oferecer o nível de proteção necessário para ativos digitais,” informa a empresa.
Com milhões de dólares em ativos digitais perdidos todos os anos por vulnerabilidades em dispositivos comuns, a descoberta reforça o papel das carteiras de hardware para garantir a proteção das chaves privadas, elemento central da propriedade digital.
Sobre o Ledger Donjon
O Ledger Donjon é o laboratório interno de segurança da Ledger, especializado na avaliação profunda de hardware, software e criptografia. A equipe é responsável por testar continuamente dispositivos Ledger e tecnologias de terceiros, garantindo os mais altos padrões de segurança do setor.
Sobre a Ledger
Fundada em 2014, a Ledger é líder mundial em soluções de segurança para ativos digitais. Com mais de 6 milhões de dispositivos vendidos em 200 países, a empresa combina hardware robusto com uma experiência intuitiva, permitindo que usuários e empresas protejam e gerenciem criptomoedas e ativos digitais com segurança incomparável.
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