Indústria 4.0 e ESG: automação impulsiona sustentabilidade e abre portas para exportação
Análise de dados e otimização de processos reduzem desperdício e preparam indústria para novas barreiras comerciais
Com 76% das grandes empresas brasileiras já utilizando ao menos uma tecnologia digital da Indústria 4.0, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o debate sobre automação mudou de patamar. A pauta, que antes era focada apenas em eficiência, agora se consolida como o principal motor para a agenda de sustentabilidade (ESG). Essa capacidade de medir e otimizar o uso de recursos em tempo real tornou-se o fator decisivo para a competitividade e, principalmente, para a exportação no cenário pré-2026.
A pressão por “ESG real” não é mais uma tendência, mas uma exigência dupla que redefine o mercado. De um lado, avança a pressão comercial, que se materializa em novas e rigorosas barreiras não-tarifárias. Mercados internacionais, com a União Europeia à frente, já começam a implementar mecanismos de ajuste de carbono na fronteira, o que significa que produtos sem comprovação de baixa emissão ou alta eficiência de recursos pagarão mais ou simplesmente não terão acesso a esses mercados.
Do outro, está a pressão do próprio mercado financeiro. Uma pesquisa global da PwC confirma que os fatores ESG já são um ponto decisivo para 82% dos investidores. Isso acontece porque, para o mercado de capitais, a sustentabilidade agora é sinônimo de eficiência. Uma operação que desperdiça energia, água ou matéria-prima não se resume a um risco ambiental; é um sinal claro de má gestão e maior risco financeiro.
“ESG sem dados é apenas marketing. A Indústria 4.0 é o que confere credibilidade à sustentabilidade”, afirma Vinicius Dias, CEO do Grupo Setta. “A automação permite que o gestor saiba exatamente quantos litros de água ou quilowatts de energia foram usados para produzir cada unidade. É a transição da sustentabilidade ‘declarada’ para a ‘comprovada’”.
Na prática, a automação transforma a gestão de recursos. Sensores IoT (Internet das Coisas) monitoram o consumo de energia em cada máquina, enquanto algoritmos de IA otimizam as linhas de produção para reduzir o desperdício de matéria-prima. Essa eficiência, que impacta diretamente o financeiro, é o que garante a rastreabilidade e a transparência exigidas pelos compradores internacionais.
“A competitividade mudou. Hoje, a fábrica que usa IA para reduzir seu consumo de energia em 20% não está só cortando custos, ela está garantindo seu contrato de exportação para 2026. A automação é a ferramenta que transforma a agenda ESG de um centro de custo em um gerador de eficiência e lucro, abrindo oportunidades reais para a indústria brasileira no cenário global”, conclui Dias.
Sobre o Grupo Setta
O Grupo Setta é um conglomerado de empresas com mais de 29 anos de experiência e sólida atuação em engenharia elétrica no Brasil. Especializada em soluções integradas, a empresa se dedica a impulsionar a eletrificação, automação e digitalização, apoiando indústrias e sociedade na transição energética. Suas frentes de atuação incluem a fabricação de painéis elétricos, projetos e instalações elétricas, automação industrial e de energia, digitalização e a comercialização de produtos por meio das Lojas Setta, além de todas as soluções de Subestações em Alta, Média e Baixa tensão convencionais e compactas (Eletrocentros e skids). Com foco em eficiência operacional, segurança e sustentabilidade, o conglomerado investe continuamente em inovação e no futuro de uma sociedade mais sustentável.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>