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Gestão de riscos sociais deve promover mudanças definitivas nas empresas em 2026

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Análise realizada pela IntelliGente Consult aponta cinco tendências que representam desafios e investimentos, mas também oportunidades para as organizações

A gestão de riscos sociais tornou-se pilar da governança corporativa. A forma como empresas brasileiras e globais tratam seus impactos sociais, as estratégias para gerenciar responsabilidades com colaboradores e comunidade e responder por sua integridade nas cadeias produtivas passam por mudanças definitivas já em 2026. A partir de tendências analisadas pela IntelliGente Consult, consultoria especializada em Gestão de Riscos Sociais, as pressões para repensar processos, indicadores, políticas e práticas internas representam desafios, mas também oportunidades para as empresas. “As organizações têm a chance de transformar o impacto social em valor mensurável e estratégico”, afirma Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult.

Na avaliação da especialista, cinco grandes tendências devem redefinir o cenário da gestão de riscos sociais no próximo ano. A integração entre ESG, compliance e governança é uma delas. Em 2026, a agenda social, segundo Aline Oliveira, deixa de ser uma iniciativa isolada para se tornar elemento estrutural da governança corporativa, com a integração do “S” do ESG ao compliance, controles internos, due diligence e tomada de decisão estratégica. “O foco vai migrar de discursos para dados verificáveis, postura ética e prestação de contas transparente. Organizações que não fizerem essa integração tendem a perder competitividade, reputação e acesso a capital”, diz.

CEO da IntelliGente Consult, Fernanda Toledo destaca tecnologia, automação e dados como base da gestão social como segunda tendência. A executiva avalia que soluções de GRC (Governança, Riscos e Compliance), inteligência artificial e analytics assumem papel decisivo no monitoramento de riscos sociais, nos quais se incluem condições de trabalho, integridade da cadeia produtiva, indicadores de diversidade e bem-estar, auditorias sociais e canais de denúncia. “Em 2026 deve haver uma intensificação do uso de plataformas integradas e monitoramento contínuo, substituindo processos manuais e fragmentados. Este avanço traz eficiência, mas também demanda ética no uso de dados e governança digital”, observa.

A terceira tendência, de acordo com as especialistas, representa maior exigência por políticas claras, prevenção ativa, acolhimento e programas estruturados de bem-estar, segurança e gestão de conflito. “Nesse ponto, as empresas precisarão tratar saúde mental como um risco estratégico, e não apenas como uma ação de RH”, afirma Aline Oliveira. Segundo ela, assédio moral, sobrecarga, burnout, más condições de trabalho e precarização “vão ganhar espaço nas auditorias sociais, nas métricas ESG e na análise de risco regulatório”.

No novo ano, a pressão crescente de investidores e stakeholders por transparência social é uma tendência desafiadora para as políticas empresariais. A perspectiva, conforme avalia Fernanda Toledo, coloca investidores, clientes, comunidades e órgãos reguladores exigindo dados concretos sobre impacto social, diversidade, relações com comunidades, condições de trabalho e práticas de direitos humanos. “Green e Social Bonds, financiamentos sustentáveis e avaliações ESG já incorporam critérios sociais rigorosos e tendem a pressionar ainda mais as organizações a adotarem riscos sociais mapeados, monitorados e reportados com integridade.”

A quinta tendência analisada pelas executivas diz respeito aos riscos sociais como alavanca estratégica de valor. “O próximo ano consolida a visão de que gerir riscos sociais não é custo, mas estratégia competitiva que melhora reputação, reduz passivos, evita crises, atrai talentos, consolida confiança e abre portas a novos mercados e financiamentos”, afirma Aline Oliveira. “O ‘S’ do ESG se transforma em motor de performance e inovação, integrando responsabilidade social, compliance e sustentabilidade aos objetivos de negócios”, completa Fernanda Toledo.

De acordo com as especialistas, as mudanças esperadas para 2026 exigem preparação e ações por parte das empresas. Para Aline Oliveira, é essencial que haja revisão e atualização das matrizes de risco social, assim como mapeamento, de maneira a fortalecer a saúde e a segurança do trabalho. A integração de ESG, compliance e governança, segundo ela, é tendência que deve ser colocada em prática, com monitoramento contínuo baseado em dados. Na visão de Fernanda Toledo, é fundamental que a due diligence seja ampliada a fornecedores e terceirizados. “Garantir transparência, ética e integridade em toda a cadeia merece um olhar atento como estratégia que evidencia boas práticas e valor da empresa perante seus colaboradores e a comunidade onde está inserida”, conclui a CEO da IntelliGente Consult.


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