Presenteísmo causa prejuízos bilionários às empresas brasileiras
Cuidados com saúde e bem-estar dos funcionários, como oferecer Plano de Benefício em Medicamentos (PBM), ajudam a combater o problema
O presenteísmo, que é quando as pessoas comparecem ao local de trabalho mesmo sem estarem em condições adequadas de saúde física ou emocional, o que pode levar a queda de desempenho, erros operacionais e impacto negativo no clima organizacional, tem causado nos últimos tempos um custo anual de aproximadamente R$ 200 bilhões para as empresas, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-SP).
Ainda de acordo com o Censo de Saúde Mental, desenvolvido pela Vittude, referência no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental para empresas, a média de presenteísmo nas companhias brasileiras é de 31%. Ou seja, cerca de 1/3 dos colaboradores não está desempenhando suas atividades no trabalho como deveria por problemas como, por exemplo, ansiedade, depressão, insônia, dores crônicas ou uso inadequado de remédios.
No entanto, este é um fenômeno difícil de ser notado pelos gestores ou pelas equipes de RH das empresas, já que não há sinais tão aparentes assim. São fatores como redução de produtividade, queda na qualidade do serviço prestado e problemas constantes de relacionamento com os demais colegas que podem servir de alerta. E uma das formas mais eficazes de combatê-lo é promovendo a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho.
Uma das alternativas para isso é colaborar com o tratamento medicamentoso dos empregados por meio de um Programa de Benefício em Medicamentos (PBM), que pode oferecer subsídios para a compra de remédios em até 100% do valor de venda, através de parcerias entre empresas de saúde, farmácias e indústria farmacêutica. No entanto, este é um tipo de benefício corporativo que muitas pessoas e companhias sequer sabem que existe.
É justamente o que indica uma pesquisa online realizada pela PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Plano de Medicamentos. “Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que desconhecem o PBM. Mas, ao tomarem conhecimento das vantagens que ele proporciona, 82,3% disseram que certamente fariam uso, se houvesse essa opção dentro do seu pacote de benefícios”, relata o Dr. Luiz Monteiro, presidente da PBMA.
Realizada com dezenas de empresas que contam com mais de 100 colaboradores em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, a pesquisa também mostrou que esses colaboradores trocariam algum de seus benefícios pelo PBM. “Plano odontológico é um benefício que 27,3% dos entrevistados disseram que trocariam pela ajuda das empresas com o subsídio de medicamentos”, afirma Monteiro.
O PBM (Pharmacy Benefit Managers) surgiu nos Estados Unidos na década de 1970 e estima-se que 2/3 dos americanos façam uso desse benefício. “Aqui ainda é necessário que as empresas tomem conhecimento de que o programa traz vantagens tanto para o funcionário (além do subsídio, ele pode cuidar melhor da sua saúde e garantir melhor qualidade de vida) como para a empresa (que contará com um time muito mais produtivo)”, diz o presidente da PBMA.
Sobre a PBMA - Criada em 2011 com o objetivo de disseminar conhecimento sobre os programas de subsídio de medicamentos e sobre a importância da adesão aos tratamentos medicamentosos, além de gerar conexões entre áreas de Recursos Humanos, Indústria e Varejo farmacêutico visando apoiar a gestão holística da saúde. A PBMA é composta pelas três maiores empresas do segmento: ePharma, Funcional Health Tech e Vidalink. No Brasil, os planos de medicamentos podem oferecer subsídios de até 100% nos medicamentos, abrangendo tanto os de referência, quanto similares e genéricos.
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