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327% de inflação médica e 52 milhões de vidas: as 8 tendências que vão moldar o futuro do seguro saúde

Judicialização, terapias milionárias, pressão regulatória e envelhecimento populacional aceleram a adoção de modelos de seguro baseados em dados, prevenção e customização

O setor de saúde suplementar brasileiro atravessa uma fase marcada por riscos múltiplos e interligados. Um dos sinais mais claros da pressão sobre o sistema é o avanço dos custos: o preço dos planos de saúde cresceu cerca de 327% entre 2006 e 2024, quase o dobro da inflação no mesmo período, segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Paralelamente, o número de beneficiários continua subindo, mais de 52 milhões de pessoas estavam vinculadas a planos em dezembro de 2024, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O resultado é um ambiente em que empresas, operadoras e seguradoras precisam rever modelos e estratégias para lidar com um risco que deixou de ser apenas médico ou financeiro, tornando-se também jurídico, regulatório e reputacional.

“Em se tratando de Saúde Suplementar, na área de atuação do segmento de Benefícios Corporativos, o cenário atual vem apresentando vários riscos que comprometem a estabilidade do setor: sustentabilidade econômica, a pressão de custos, o envelhecimento populacional e o aumento de sinistralidade, tratamentos off-label, incerteza regulatória, fraudes, desperdícios e ausência de controles internos/externos eficientes nas operadoras, segurança cibernética e o risco reputacional. É um fio de navalha na relação custo × benefício”, afirma Iolanda Marques, Head de Benefícios Corporativos da Korsa Riscos & Seguros.

A instabilidade regulatória, diz ela, é hoje um dos principais pontos de tensão. “O Rol de Procedimentos da ANS não é praticado como regulado, o que gera judicialização e amplia o risco contratual.” O quadro se agrava com o avanço de uso em terapias, medicamentos de alto custo e procedimentos ainda sem cobertura obrigatória.

“Os seguros e planos de saúde estão entre os ramos mais complexos do segmento assistencial”, reforça Iolanda, pois envolve risco atuarial, regulação intensa, variáveis médicas, fatores humanos e risco judicial ao mesmo tempo. “É um fio de navalha na relação custo x benefício.”

Segundo ela, o modelo baseado em renegociação anual ou padronização de apólices não suporta mais o nível de risco acumulado. “Hoje, a gestão de risco precisa estar integrada ao planejamento corporativo e ao monitoramento de sinistralidade, com analytics, prevenção e inteligência técnica e atenção regulatória. Seguro, nesse contexto, é ferramenta estratégica e não linha de despesa.”

A Korsa, afirma, desenvolve soluções que combinam gestão preventiva, análise preditiva de uso, integração com programas de saúde corporativa e coberturas complementares que protegem a empresa em outras frentes sensíveis dentro dos riscos corporativos. “O futuro do seguro em saúde deve ser baseado em dados.”

8 tendências que vão moldar o futuro do seguro em saúde corporativa:

Personalização do benefício e planos baseados em perfil de risco

Gestão ativa de sinistralidade com analytics e monitoramento preventivo

Acompanhamento de coberturas em terapias complexas e procedimentos de alto custo

Telemedicina, prontuário eletrônico e IA integrados para adequada precificação do seguro

Modelos de remuneração baseados em valor (Value-Based Healthcare)

Crescimento de soluções de prevenção corporativa (crônicos, bem-estar, home care)

Aumento da demanda por governança e compliance em saúde suplementar

Programas de mitigação de risco com algoritmos preditivos e automação


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