Black Friday 2025: cautela cresce e brasileiros apostam em soluções de segurança online

O brasileiro tem se tornado um dos consumidores mais experientes e também mais desconfiados do e-commerce. De acordo com uma pesquisa com mais de 30 mil pessoas em 10 países da base da World, a maior e mais inclusiva rede de humanos reais do mundo, o Brasil despontou como um dos mercados com maior incidência de fraudes e golpes online na região da América Latina. O estudo também aponta o Brasil como o mais aberto a soluções tecnológicas que reforcem a segurança digital durante a próxima Black Friday. O levantamento, feito entre 24 e 27 de outubro de 2025, mostra que um em cada quatro brasileiros (25,7%) já sofreu tentativa ou foi vítima de algum tipo de golpe durante promoções como a Black Friday ou a Cyber Monday.

A consequência impacta diretamente no ato da compra, já que, ainda de acordo com a pesquisa, três em cada quatro consumidores brasileiros (75%) disseram que já desistiram de uma compra por receio de serem enganados, o maior índice da América Latina, o que reforça que a confiança virou parte essencial da decisão de compra. O dado coincide com o último levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que aponta que mais da metade da população do país (55%) foi vítima de fraudes online ou tentativas de golpes virtuais nos últimos 12 meses. O impacto estimado é de R$186 bilhões ao ano.

Para Juliana Felippe, diretora-geral da Tools for Humanity no Brasil, essa abertura representa um novo patamar de maturidade digital. “As compras de fim de ano não deveriam deixar ninguém em dúvida sobre quem está do outro lado da tela. Ferramentas como o World ID, que asseguram a prova de humanidade sem deter qualquer dado pessoal, podem ajudar no resgate da confiança às transações digitais sem comprometer a privacidade”, afirma.

O estudo também revela um fato curioso sobre a desconfiança dos brasileiros: mais de 8 em cada 10 respondentes do país (83%) acham que bots maliciosos podem acabar garantindo os melhores descontos em grandes promoções antes que pessoas reais possam agir, o que gera uma sensação de competição desigual. O "pé atrás” também se estende às avaliações de produtos e lojas: 85% dos entrevistados acreditam que parte dos reviews pode ser falsamente gerada por automações, um dos percentuais mais altos da América Latina.

Apesar da cautela, o levantamento aponta que o brasileiro demonstra disposição para restaurar a confiança no ambiente digital. Quase 75% afirmam que aceitariam adotar alguma tecnologia para provar que são humanos, por meio de uma verificação simples e segura, se isso garantisse uma experiência mais justa, com avaliações reais e menos golpes, sendo que a média na região é de 67%.

Brasil desponta entre países experientes e exigentes nas compras online

Enquanto mercados menores da região, como Panamá e Costa Rica, ainda registram níveis menores (mas não menos relevantes) de preocupação e exposição a fraudes, países como Brasil, México e Colômbia formam um bloco à frente, com consumidores experientes, exigentes e já conscientes de que a autenticidade é a nova moeda da confiança digital. Em um ambiente cada vez mais automatizado, a prova de humanidade desponta como uma resposta concreta à desconfiança online, uma ferramenta que garante que apenas pessoas reais participem das interações e promoções, preservando a credibilidade das ofertas e das avaliações.

A pesquisa confirma que a nova era do comércio eletrônico não será apenas sobre preço, mas sobre confiança. E, mais uma vez, o consumidor brasileiro parece pronto para liderar essa transformação.

World ID como alternativa de segurança para o e-commerce

World ID surge como uma ferramenta relevante para o varejo digital. Desenvolvido pela World, ele propõe uma credencial digital que permite comprovar que uma pessoa é um humano único sem revelar sua identidade. A tecnologia funciona de forma descentralizada e preserva a privacidade da pessoa: após uma verificação prova de humanidade, a pessoa recebe um código criptografado que pode ser usado para confirmar que ela é real (e não um robô na internet), sem compartilhar dados pessoais com empresas, lojas ou plataformas. Essa inovação tem potencial para transformar o comércio eletrônico ao garantir que apenas humanos participem de promoções, avaliações e interações digitais, reduzindo fraudes, falsos perfis e o uso indevido de automações.

Sobre a World

A World visa ser a maior e mais inclusiva rede de humanos reais do mundo. O projeto foi concebido originalmente por Sam Altman, Max Novendstern e Alex Blania, e tem como objetivo oferecer prova de humanidade, acesso a economia digital e conexão para cada pessoa na era da inteligência artificial. Saiba mais sobre a World em world.org e no X.