Gestão digital da informação se fortalece como aliada da sustentabilidade empresarial

Nos últimos anos, a sustentabilidade corporativa passou a ser uma questão de eficiência e governança dentro das empresas, indo além de uma pauta ambiental. Dia após dia, mais empresas que estão adotando a gestão digital da informação estão colhendo resultados em produtividade, redução do impacto ambiental e na consolidação de práticas alinhadas à agenda ESG.

Estima-se que de 1% a 3% das despesas de uma empresa são provenientes da utilização do papel e sua utilização, o que reforça o potencial de economia da digitalização. Além disso, a automação e o armazenamento inteligente de informações diminuem a necessidade de transporte e impressões, reduzindo também a emissão de gases de efeito estufa.

Para Marcelo Araújo, diretor comercial da eBox Digital, empresa especializada em gestão e proteção de documentos digitais e físicos, a transição para modelos digitais é um passo fundamental na construção de uma economia mais sustentável: “Quando uma empresa digitaliza seus processos e organiza seus dados de forma estruturada, ela ganha em otimização de recursos, mas, principalmente, em transparência e rastreabilidade, pilares que são essenciais para uma gestão eficiente nos dias de hoje”.

Além do impacto direto na redução de papel, a gestão digital da informação também promove ganhos relevantes em eficiência operacional. Estudos recentes indicam que empresas que migram processos baseados em documentos físicos para fluxos digitais são capazes de cortar custos operacionais em até 25 %.

Outro aspecto significativo é a melhora na governança de dados e na rastreabilidade dos processos. Com documentos estruturados digitalmente, as empresas ganham capacidade de auditoria, monitoramento e geração de relatórios com muito mais rapidez, o que facilita o cumprimento de normas ESG e fortalece a confiança de investidores e stakeholders.

Ainda, a adoção de soluções digitais também favorece a economia de espaço físico e a diminuição de transporte interno ou entre unidades. Menos arquivos em papel implicam menor necessidade de armazenamento e menos deslocamentos para acesso ou manuseio, o que reduz emissões e libera infraestrutura para outras finalidades.

“Para as empresas que desejam avançar nessa jornada, o foco deve se estender além da tecnologia e alcançar a cultura organizacional. Investir em capacitação, em processos que incorporem a digitalização desde a origem dos dados e em práticas de governança torna-se essencial, e passa a integrar o modelo de negócio da empresa, tornando-se um diferencial competitivo que faz a diferença no mundo dos negócios”, conclui Araujo.