A sustentabilidade tecnológica consolidou-se como uma das principais pautas corporativas do país. Segundo o estudo Innovation Telescope – Zoom Brasil 2025, do Indra Group, 72% das empresas brasileiras já consideram as práticas de ESG (ambiental, social e governança) como prioridade estratégica para 2026. O movimento reflete uma transformação que une propósito e eficiência: a tecnologia como instrumento central para reduzir impactos ambientais e otimizar recursos operacionais.

De acordo com o relatório, o mercado de TI sustentável, que engloba soluções de eficiência energética, infraestrutura verde e automação de sustentabilidade, deve crescer 18,4% ao ano até 2029. Além de atender às metas globais de descarbonização, essas soluções trazem benefícios financeiros concretos: 65% das empresas que adotaram práticas de TI verde relataram redução de custos operacionais, segundo o estudo.

O relatório destaca também exemplos de organizações que já estão na vanguarda dessa transformação. Há instituições que utilizam blockchain verde para rastrear e reduzir o consumo energético de data centers públicos; outras que mantêm cadeias produtivas neutras em carbono, apoiadas por soluções digitais de monitoramento ambiental; empresas que investem em infraestrutura em nuvem de baixo impacto; companhias que promovem a eficiência energética em redes inteligentes; e ainda organizações que aplicam tecnologias de IoT para a gestão sustentável de recursos hospitalares.

“A tecnologia sustentável não é mais uma tendência setorial, mas uma nova métrica de competitividade corporativa”, ressalta Guilherme Solleiro, country manager do Indra Group no Brasil. “Empresas que integram inovação digital e responsabilidade ambiental estão construindo vantagem estratégica e reputacional de longo prazo”, finaliza o executivo.

O estudo Innovation Telescope – Zoom Brasil 2025 apresenta uma análise abrangente das principais tendências tecnológicas que estão moldando o futuro da transformação digital no país. Realizado no Brasil, o levantamento combina pesquisa primária e secundária, reunindo dados de relatórios de consultorias internacionais, indicadores oficiais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Secretaria de Governo Digital e da Brasscom.