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Boas práticas para aplicar a inteligência artificial no ambiente corporativo com segurança e eficiência

Devido ao avanço da tecnologia, muitas empresas têm integrado também a inteligência artificial no ambiente corporativo. No entanto, por mais que tenha se mostrado um potencial transformador, é necessário a adoção de boas práticas para garantir um uso ético, seguro e em conformidade com a legislação. Assim, de acordo com o Goldman Sachs Economics Research 2025, a previsão é que os investimentos globais em IA atinjam US$200 bilhões neste ano, impulsionados pela busca por automação de tarefas e redução de custos. Contudo, pesquisas da KPMG e Hostinger revelam que, apesar dos ganhos em eficiência, os desafios de segurança e ética crescem: a privacidade de dados é citada como o maior obstáculo, seguida por riscos de segurança, viés algorítmico e falta de transparência acendem alertas.

Nesse contexto, a criação e a atualização constante de políticas internas tornam-se essenciais, especialmente para combater o uso informal de ferramentas generativas sem controle. Para Diogo Aguilar, Fundador e CEO da Fluencypass, edtech brasileira que oferece o único método do mundo com o ciclo completo da fluência em inglês, é fundamental que a IA seja utilizada como ferramenta de apoio apenas. "A inteligência artificial está mudando tudo, inclusive como aprendemos idiomas, mas a comunicação ainda é essencial. A capacitação contínua das equipes, tanto em práticas seguras de IA quanto em habilidades essenciais como comunicação, torna-se, um pilar estratégico para que as empresas aproveitem os benefícios da inovação”, explica. Em linha com essa ênfase na comunicação, as políticas podem sugerir boas práticas de prompt para aumentar a precisão e a consistência das respostas.

Já na área de proteção de dados é fundamental que as empresas ofereçam cursos e palestras para a conscientização dos colaboradores, principalmente em tempos de vazamentos. De acordo com Ricardo Maravalhas, CEO e fundador da DPOnet, a IA deve ser utilizada com estratégias de segurança para ser uma aliada, e não inimiga. “Hoje pela facilidade de acesso às diversas IAs, as pessoas acabam fornecendo informações contidas em documentos que podem ser sensíveis: CPFs, nomes completos, endereços, orçamentos, dados das empresas. Por isso, é essencial que as empresas tenham como cultura o cuidado com os dados, porque além de sofrer penalidades da LGPD, quando há algum vazamento, perdem em credibilidade perante o mercado e os danos podem ser irreversíveis”, destaca.

Além disso, para Paulo Lima, CEO da Skynova, é importante ir além da conscientização e adotar práticas bem estruturadas. “As empresas precisam implementar políticas de classificação de informações, auditorias periódicas em modelos de IA e uso de ferramentas privadas ou hospedadas internamente sempre que possível. Essas medidas ajudam a reduzir vulnerabilidades e fortalecem a confiança, garantindo que a IA opere como uma aliada segura dos negócios”, analisa.

Em relação ao dia a dia, é preciso haver um letramento para que a IA seja utilizada em toda a sua potencialidade pelos colaboradores, além dos cuidados em segurança. “A IA já se mostrou um caminho sem volta. As pessoas a utilizam tanto na vida pessoal quanto nas empresas. Por isso é essencial que as organizações ensinem boas práticas não somente nas IAs internas, mas, também nas que estão disponíveis publicamente no mercado para que aproveitem o melhor da produtividade com segurança”, afirma Rafael Sanchez, CEO e fundador da Evolução Digital.

No que diz respeito à capacitação e cultura organizacional, cresce a importância do “letramento em IA” (AI literacy), que, além do domínio técnico, envolve pensamento crítico, ética digital e entendimento dos limites da tecnologia. “Grandes empresas já estão criando programas internos de certificação e trilhas de aprendizagem que trazem boas práticas de prompt, checagem de respostas e governança de dados. Também é importante garantir uma cultura que incentive a supervisão humana constante sobre decisões automatizadas, especialmente em processos que envolvem dados sensíveis. Combinar aprendizado contínuo com responsabilidade é essencial para transformar a IA em uma vantagem competitiva sustentável”, reitera Gustavo Caetano, CEO e fundador da Sambatech.

Já para Aluísio Cirino, CEO da Alloyal, a inteligência artificial está remodelando processos e decisões dentro das empresas. “O verdadeiro diferencial competitivo não está apenas em adotá-la, e sim em utilizá-la de forma estratégica, segura e alinhada à cultura organizacional. Entendo que a IA precisa estar a serviço das pessoas e dos negócios, com governança de dados e transparência. Quando aplicada com responsabilidade, ela não substitui o humano, potencializa o desempenho, elimina gargalos e amplia a capacidade de personalizar interações de forma ética e eficiente”.

Na mesma linha, Ricardo Longa, CEO da voa.delivery, reforça que a aplicação da IA deve unir eficiência operacional e responsabilidade no uso das informações. “A inteligência artificial vem transformando toda a cadeia logística do delivery, do recebimento do pedido à chegada ao cliente. Mas, para que esse avanço seja sustentável, é essencial que o uso da IA seja guiado por boas práticas e responsabilidade. A tecnologia só entrega valor real quando está a serviço das pessoas e dos negócios, e não o contrário”, finaliza.


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