Pesquisa da Brasil Júnior mostra que jovens priorizam flexibilidade e trabalho híbrido no Brasil
Estudo ouviu mais de 4 mil universitários participantes do Movimento Empresa Júnior em todo o país e analisou as preferências da Geração Z no ambiente corporativo
Os jovens brasileiros não abrem mão da flexibilidade no ambiente corporativo. É o que revela a Pesquisa de Carreira 2024, realizada pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), com 4.544 respostas de estudantes do Movimento Empresa Júnior, presente em 270 instituições de ensino superior de todas as regiões do país. Amapá e Rondônia integram o movimento, mas não tiveram participantes nesta edição da pesquisa. A organização é formada por universitários que prestam serviços reais ao mercado e se organizam em empresas sem fins lucrativos. Os participantes são, majoritariamente, alunos das áreas de Engenharias e Tecnologias (33,3%), Ciências Sociais Aplicadas (15,1%), Exatas (10,7%), Humanas (10,5%) e Saúde (6,2%).
De acordo com o estudo, 54,1% dos jovens empresários juniores querem seguir carreira no mercado sênior com uma rotina de trabalho híbrida, que combina presencial e remoto. Os adeptos ao trabalho presencial somam 26,6%, enquanto 19,3% preferem o modelo integralmente remoto. Além disso, 54,6% estariam dispostos a se mudar de cidade ou estado para trabalhar nos próximos dois anos, enquanto apenas 19,5% rejeitam essa possibilidade.
Para os jovens, a flexibilidade geográfica é um fator importante para alcançar oportunidades, equilibrar vida pessoal e manter conexão com os valores da empresa. Segundo a Brasil Júnior, a preferência pelo modelo híbrido expressa o desejo por autonomia com vínculo.
“A Geração Z quer liberdade, mas também quer pertencer. O híbrido permite conexão com a cultura da empresa sem abrir mão da rotina individual”, explica Caio, presidente executivo da Brasil Júnior
A disponibilidade para se mudar de cidade ou estado segue essa lógica, segundo a análise do estudo. A mobilidade geográfica está ligada ao propósito. Os jovens aceitam se deslocar quando o projeto faz sentido e quando percebem coerência entre discurso e prática.
“Eles não se mudam só por salário. Se o trabalho for vazio ou desconectado dos valores pessoais, os profissionais preferem permanecer onde estão”, conclui o presidente.
A pesquisa completa pode ser acessada aqui.
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