Agentes de IA na cibersegurança: tendência ou necessidade urgente para empresas brasileiras?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Renato Caliman
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*por Daniel Tieppo, especialista em cibersegurança e Diretor Executivo da HexaDigital
A inteligência artificial está deixando de ser uma promessa e se consolidando como uma infraestrutura crítica para a cibersegurança nas empresas brasileiras. Segundo o relatório State of IT, da Salesforce, 46% das equipes de segurança no país já utilizam agentes de IA para automatizar tarefas, detectar ameaças e auditar ambientes — número que deve chegar a 75% em dois anos.
Essa movimentação é reflexo direto da maturação do mercado, que finalmente entendeu: IA não é mais opcional. Empresas que ainda resistem a essa adoção já estão ficando para trás.
O uso de agentes inteligentes tem revolucionado o trabalho em muitos setores. Estamos falando de tecnologias capazes de auditar ambientes complexos, comparar configurações entre diferentes unidades de negócio, detectar comportamentos suspeitos em tempo real e até monitorar ameaças emergentes em ambientes como a dark web. Esses recursos aumentam exponencialmente a capacidade de resposta e predição das empresas. Não se trata apenas de proteção, mas de inteligência estratégica para antecipar movimentos maliciosos.
Mas a adoção ainda encontra obstáculos
Quase metade dos líderes brasileiros reconhece que seus dados ainda não têm maturidade suficiente para aproveitar todo o potencial da IA. Além disso, 47% deles têm dúvidas quanto à conformidade regulatória. Essa insegurança é compreensível, mas não pode paralisar a evolução. A IA não substitui a estrutura existente — ela potencializa o trabalho das equipes, trazendo agilidade e suporte analítico. Adiar essa jornada é abrir mão da competitividade.
Hoje, os setores financeiro e de saúde lideram essa transformação. O primeiro, pela necessidade histórica de blindagem contra fraudes. O segundo, por ser alvo recorrente desde a pandemia, com ataques de ransomware, vazamentos de dados e phishing. Ambos devem puxar a adoção da IA em cibersegurança no Brasil.
Por fim, é preciso discutir um gargalo que ficou ainda mais evidente com a aceleração da tecnologia: a escassez de talentos. Esse não é um problema novo, mas a IA amplia essa lacuna ao exigir profissionais ainda mais preparados. A solução está justamente na tecnologia.
Devemos usar a IA como ferramenta de capacitação, automação e certificação — formando talentos com mais agilidade e eficiência. Porque, na nova era da cibersegurança, a inteligência artificial será cada vez mais parte da resposta.
*Daniel Tieppo é especialista em tecnologia e telecomunicações, com mais de 20 anos de experiência no setor. Formado em Ciência da Computação e Gestão Comercial, construiu sua carreira em empresas como Olitel Telecom, Vocalcom e Alcatel-Lucent Enterprise. Atualmente, é Diretor Executivo e cofundador da HexaDigital, empresa do grupo MakeOne focada em projetos de cibersegurança, infraestrutura e conectividade para empresas, onde lidera iniciativas estratégicas e representa a marca em grandes eventos do setor.
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