Black Friday segura: como a biometria protege o consumidor contra fraudes online
Autenticação avançada ganha força em meio ao aumento das vendas e dos riscos digitais no período de altas compras
Com a aproximação da Black Friday, cresce também o alerta para os riscos de fraudes no ambiente digital. O alto volume de transações e o uso intensivo de dados pessoais tornam o período especialmente vulnerável a ataques e vazamentos, exigindo das empresas mecanismos de proteção mais sofisticados. Nesse cenário, soluções de biometria — facial, digital, de íris, de voz e comportamental — consolidam-se como aliadas essenciais da segurança online.
De acordo com um estudo da Koin, seis em cada 10 brasileiros já foram alvo de tentativa de fraude virtual. Mesmo assim, o consumo não deve desacelerar, um estudo realizado pela consultoria Gauge em parceria com a agência W3haus, aponta que a semana oficial da Black Friday deve movimentar R$13,6 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação a 2024.
Segundo pesquisas recentes, uma parcela significativa da população já sofreu tentativa de fraude virtual, enquanto a expectativa de movimentação da semana oficial da Black Friday segue em crescimento. Diante disso, empresas e plataformas de pagamento vêm adotando autenticação biométrica para reduzir riscos e aumentar a confiança do consumidor.
Para Antonio Carlos Censi, Diretor de Tecnologia da Montreal, uma das maiores empresas de tecnologia do país e referência em biometria, a tecnologia biométrica é hoje imprescindível para proteger consumidores e marcas. “A Black Friday é um dos períodos mais visados pelos criminosos digitais e a autenticação biométrica tem um papel fundamental para conter essas ameaças. Ela valida a identidade do usuário em segundos, reduzindo drasticamente o risco de acesso indevido e uso fraudulento de informações”, explica.
O executivo destaca as principais tecnologias biométricas utilizadas atualmente e como cada uma contribui para a segurança digital:
Reconhecimento facial: utiliza as características do rosto (textura da face, distâncias entre olhos, nariz, contorno, etc.) e é cada vez mais comum em dispositivos móveis e sistemas de pagamento.
Reconhecimento de impressão digital: um dos métodos mais tradicionais, agora com sensores sem contato, que capturam padrões com mais precisão e dificultam adulterações.
Reconhecimento de íris: analisa padrões únicos presentes no anel colorido do olho, oferecendo alto nível de precisão e estabilidade ao longo da vida.
Reconhecimento de voz: baseia-se em características únicas da fala de uma pessoa, como tom, cadência, entonação. Pode ser útil especialmente em autenticações por telefone e serviços remotos.
Biometria comportamental: analisa padrões de uso digital, como ritmo de digitação, forma de movimentar o mouse ou deslizar no celular, tempo entre cliques, padrão de navegação etc. Essa modalidade é usada frequentemente como camada adicional contínua para detectar comportamentos suspeitos durante toda a sessão.
Sistemas multimodais: combinam dois ou mais tipos de biometria (como rosto e impressão digital), elevando a confiabilidade e reduzindo falhas.
“Essas tecnologias garantem que quem realiza a compra é realmente o titular da conta, e não alguém com dados roubados ou clonados. Como cada método captura características únicas e praticamente impossíveis de reproduzir, a biometria reduz drasticamente as fraudes e ainda diminui a dependência de senhas, que continua sendo um dos principais pontos de vulnerabilidade”, completa Censi.
Sobre a Montreal
A Montreal é uma das maiores empresas de tecnologia da informação do país. Com mais de 35 anos de experiência, atua com foco em inovação, responsabilidade social e sustentabilidade, desenvolvendo soluções inteligentes para transformar a experiência de seus parceiros e clientes. Seu propósito é claro: facilitar o meio para entregar o novo.
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