Inteligência artificial no trabalho: descubra 4 mitos e verdades
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Daniella Pimenta
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Automação redefine tarefas e processos, mas reforça a importância de competências humanas como empatia, pensamento crítico e criatividade
A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser apenas uma tendência e passou a ocupar papel central no ambiente corporativo. De processos de seleção à integração de novos colaboradores, incluindo avaliação de desempenho e personalização do aprendizado, a tecnologia já transforma cada etapa da jornada profissional. Com o tema ganhando destaque em eventos como o CONARH 2025, cresce também a necessidade de compreender seu impacto real, longe de alarmismos ou expectativas irreais.
De acordo com o estudo Hopes and Fears 2024, da PwC, 43% dos profissionais brasileiros acreditam que a IA aumentará sua produtividade, enquanto 30% enxergam a criação de novas oportunidades de trabalho a partir da tecnologia. O dado revela um ponto importante: a IA não está substituindo o trabalho humano, mas transformando a forma como ele acontece.
“O debate sobre IA precisa ir além do medo da substituição. As empresas devem preparar pessoas e processos para que a tecnologia se torne aliada na eficiência e no desenvolvimento de talentos, sem perder de vista o papel humano nas decisões estratégicas”, afirma o especialista em tecnologia e CEO da Impulso, people tech especializada em produtividade e reestruturação de equipes, Sylvestre Mergulhão.
Da seleção ao onboarding: novas dinâmicas da experiência do colaborador
A aplicação da IA no RH vai muito além da triagem de currículos. Cada vez mais, ela é utilizada para mapear habilidades, personalizar treinamentos, identificar gaps de performance e melhorar a experiência do colaborador desde o onboarding.
O Relatório Future of Jobs 2025 também mostra que muitas profissões e habilidades estão sendo impactadas por tecnologias como IA e automação, exigindo adaptação, upskilling e novas formas de aprendizado. Um estudo do World Economic Forum afirma que mais de 40% das competências básicas (core skills) exigidas nos empregos serão transformadas nos próximos anos.
Ao mesmo tempo, tecnologias de automação ajudam gestores a acompanhar indicadores de produtividade e engajamento em tempo real, tornando o acompanhamento mais próximo e preventivo. Essas inovações também impactam diretamente a forma como líderes desenvolvem e apoiam seus times.
“O onboarding é um ótimo exemplo de como a IA pode humanizar processos. Ao usar dados para entender o perfil e as necessidades de cada pessoa, as empresas conseguem oferecer uma integração mais acolhedora e personalizada, em vez de uma ação padronizada”, complementa Mergulhão.
IA e o desenvolvimento de talentos
A inteligência artificial também tem se mostrado uma aliada no desenvolvimento e retenção de talentos. Sistemas de people analytics — plataformas que utilizam dados e inteligência artificial para analisar comportamentos, desempenho e engajamento de colaboradores — ajudam a prever riscos de desligamento, sugerir planos de carreira mais assertivos e identificar potenciais líderes.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a automação criará 170 milhões de novas funções até 2030, especialmente em áreas que combinam habilidades técnicas e emocionais. Ou seja, o futuro do trabalho não será dominado por máquinas, mas por pessoas capazes de colaborar com a tecnologia.
“Quanto mais avançada a tecnologia, mais valorizadas se tornam competências humanas como empatia, adaptabilidade e pensamento crítico. A IA não elimina a subjetividade, ela amplia o potencial de decisões mais justas e estratégicas quando usada de forma ética e transparente”, destaca o executivo.
Mitos e verdades sobre o impacto da IA no trabalho
Com a popularização da inteligência artificial nas empresas, muitos mitos ainda cercam seu papel na rotina profissional. Para Sylvestre, compreender esses equívocos é fundamental para usar a tecnologia de forma estratégica e ética.
Mito 1 — A IA vai causar desemprego em massa
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a automação pode eliminar cerca de 92 milhões de funções até 2030, mas também deve criar 170 milhões de novas oportunidades, especialmente em áreas que exigem pensamento crítico, criatividade e habilidades digitais.
“A IA não vem para substituir pessoas, e sim para potencializar suas capacidades. Ao automatizar tarefas repetitivas, ela libera tempo para que os profissionais se concentrem em atividades que geram valor real”, explica Mergulhão.
Mito 2 — A tecnologia torna o trabalho mais impessoal
Na prática, ferramentas inteligentes podem ampliar o olhar sobre competências e comportamentos, reduzindo vieses inconscientes e oferecendo feedbacks mais precisos.
“O medo da desumanização é compreensível, mas a tecnologia bem aplicada aproxima gestores e colaboradores. Com dados de desempenho e engajamento, é possível personalizar jornadas e promover um desenvolvimento mais justo e inclusivo”, afirma.
Mito 3 — Só quem trabalha com tecnologia precisa entender de IA
Embora especialistas em IA estejam entre os mais demandados atualmente, a transformação digital já impacta todas as áreas — de marketing e vendas a finanças, saúde e educação. O diferencial não é dominar códigos, mas saber usar a tecnologia para melhorar resultados e colaboração.
Mito 4 — A IA tornará as habilidades humanas obsoletas
Pelo contrário: empatia, adaptabilidade, liderança e pensamento crítico continuam sendo diferenciais competitivos.
“Quanto mais avançada a tecnologia, mais valorizado é o que é genuinamente humano. A IA amplia nossa capacidade de tomar decisões éticas e estratégicas, não o contrário”, reforça o CEO.
O futuro das relações entre pessoas e tecnologia
A consolidação da IA nas empresas marca uma nova fase do mundo corporativo: menos operacional e mais analítica, menos centrada em tarefas e mais em propósito.
Com base nos dados da PwC e nas tendências globais, a transformação não é apenas tecnológica, mas cultural, e exige líderes preparados para lidar com dados, pessoas e mudanças simultaneamente.
“A Inteligência Artificial não é uma ameaça ao trabalho humano, mas um convite à reinvenção. As organizações que entenderem como equilibrar tecnologia e sensibilidade humana estarão mais preparadas para prosperar em um mercado em constante evolução”, finaliza Sylvestre Mergulhão.
Impulso
Fundada em 2010, a Impulso é uma People Tech 100% brasileira especializada em soluções completas para times de tecnologia. Com uma equipe interna de aproximadamente 50 colaboradores e gerenciando um ecossistema de cerca de 300 profissionais, a Impulso prepara um plano de expansão com novas soluções de people analytics e inteligência aplicada à gestão de talentos, reforçando seu compromisso com a evolução contínua do setor de tecnologia no país. Com modelo 100% remoto desde sua fundação, a empresa atende grandes corporações como Raízen, Globo, Coca-Cola, Creditas, Stone, Smartfit, Natura, ContaAzul, Zenvia, Cielo, Beep, Locaweb e Cogna. Saiba mais em: https://impulso.team/pt
Sylvestre Mergulhão é CEO da Impulso, People Tech especializada em produtividade e reestruturação de equipes. Com uma visão crítica ao modelo de gestão tradicional, Sylvestre destaca a importância de transformar a gestão de pessoas com foco em eficiência, performance e bem-estar organizacional. Ele é defensor de estruturas mais ágeis e adaptáveis, com uma abordagem centrada em squads sob demanda, gestão baseada em dados e treinamento contínuo. Sua filosofia promove a sustentabilidade organizacional, combatendo o crescimento acelerado sem planejamento estratégico, e enfatiza a importância de um modelo de gestão equilibrado que priorize tanto a inovação quanto a saúde mental dos colaboradores. Além disso, Sylvestre é um dos principais nomes a questionar a dependência de demissões em massa, propondo uma gestão mais humana e alinhada com as necessidades de um mercado de trabalho em constante evolução.
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