CNseg e ABDIB debatem integração entre seguros e infraestrutura na transição climática
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A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) realizam, no dia 18 de novembro, o Fórum de Seguros e Infraestrutura Sustentável.
O encontro — que integra a programação da Casa do Seguro, na COP30 em Belém (PA) —, reunirá especialistas, representantes governamentais e lideranças empresariais para discutir o papel estratégico do setor segurador no desenvolvimento da infraestrutura nacional e na adaptação às mudanças climáticas.
O Fórum insere-se em um momento de reconfiguração das políticas públicas voltadas à infraestrutura, especialmente diante dos desafios e oportunidades criados pela transição energética e pela crescente demanda por projetos de investimento sustentáveis.
A agenda do evento será organizada em três momentos principais, que se complementam e dialogam entre si. A sessão de abertura apresentará uma análise abrangente sobre o panorama atual da infraestrutura brasileira e suas perspectivas de expansão, destacando o papel dos seguros como instrumento de mitigação de riscos e de estímulo a investimentos estratégicos. Especialistas abordarão o ciclo de contratação de projetos, os desafios regulatórios e as oportunidades trazidas por novos modelos de financiamento sustentável.
O primeiro painel, intitulado “Seguros como Instrumento de Proteção dos Investimentos em Infraestrutura”, promoverá um debate técnico sobre a integração entre o sistema segurador e o planejamento público de longo prazo. O foco será o Novo PAC (2023–2026), que prevê R$ 1,3 trilhão em investimentos, sendo mais de 90% voltados a cidades sustentáveis, transporte de baixo carbono e transição energética. Também serão discutidos os cerca de R$ 750 bilhões em novos investimentos previstos em concessões e PPPs, de acordo com o Livro Azul da Infraestrutura, elaborado pela ABDIB. O objetivo é destacar o papel do seguro como garantia financeira e ferramenta de credibilidade institucional para investidores nacionais e estrangeiros.
O segundo painel — “COP30: Infraestrutura como Indutora do Desenvolvimento Sustentável” — discutirá os desafios da adaptação climática nos setores de transporte, energia e saneamento, com ênfase no papel dos seguros na internalização dos riscos climáticos e na atração de financiamento verde.
Na sequência, haverá o lançamento do Guia Prático de Seguros e Capitalização para Concessões e PPPs – Parceria CNseg e SEPPI. Desenvolvido em parceria com o PPI e com apoio da EY e do escritório Mattos Filho, o Guia reúne contribuições de entidades como BNDES, SUSEP, FEBRABAN, ABDIB e outras associações. O material alinha conhecimento técnico, boas práticas de gestão de riscos e requisitos regulatórios, criando uma referência robusta para associação do seguro em projetos de concessões e PPPs.
Para Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, o setor de seguros é um pilar essencial para dar segurança jurídica e financeira aos investimentos, protegendo ativos estratégicos e viabilizando projetos de longo prazo em setores fundamentais como transporte, energia, saneamento, habitação e mobilidade urbana, especialmente em um contexto de crises climáticas mais severas e constantes. “As seguradoras devem ser protagonistas na promoção de investimentos em infraestrutura resiliente, especialmente em áreas de risco, promovendo mudanças sustentáveis e apoiando a transição para uma economia mais verde e responsável”, avalia.
O presidente executivo da ABDIB, Venilton Tadini, avalia que a oferta de novos produtos, como o Seguro Garantia, terá um papel de destaque na consolidação dos investimentos em infraestrutura — que vivem o melhor momento da história recente do país. Depois da queda acentuada que se verificou na década passada, houve uma recuperação expressiva dos investimentos em concessões e parcerias público-privadas com utilização, principalmente, de capital privado. No próximo ano, esses investimentos devem alcançar o total recorde de R$ 300 bilhões — e mais de dois terços desse valor virão de recursos privados. “Num cenário como esse, o Seguro Garantia torna-se uma ferramenta necessária para assegurar a execução integral dos projetos de infraestrutura, reduzindo a necessidade de garantias coorporativas e caminhando para o project finance”, afirma Tadini.
Os interessados em participar deste e dos demais eventos da Casa do Seguro, podem se inscrever no site.
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