De inteligência artificial a consumo fragmentado: passos estratégicos para se manter relevante em 2026
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Gabi Oliveira
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Por Caroline Jurdi, especialista em branding e comportamento de consumo
O marketing que nos trouxe até aqui não será o mesmo que nos levará adiante.
2026 se desenha como um divisor de águas: novas tecnologias aceleram mudanças, gerações emergentes redefinem consumo e valores, e o mercado global exige posicionamentos mais humanos, conscientes e estratégicos.
Nesse cenário, não basta acompanhar tendências é preciso agir agora.
“2026 não será sobre fazer mais, e sim sobre fazer diferente.
As marcas que sobreviverão são aquelas que entenderem que marketing deixou de ser campanha e passou a ser ecossistema”,
afirma Caroline Jurdi, fundadora da CJ Hub.
A seguir, cinco movimentos fundamentais para empresas que querem chegar fortes e relevantes no próximo ciclo:
1. Reposicione o propósito e simplifique a mensagem
A nova geração quer clareza. Em um mundo saturado de conteúdo, propósitos confusos não sobrevivem.
Antes de pensar em tecnologia ou novos produtos, as marcas precisam responder: por que existimos e para quem?
Isso significa revisar narrativas, alinhar discurso a impacto real e eliminar excessos.
O branding de 2026 não será sobre storytelling bonito será sobre storydoing com verdade.
2. Construa um ecossistema, não apenas uma campanha
O marketing tradicional baseado em picos de atenção está em declínio.
A nova era exige ecossistemas de relacionamento contínuo: conteúdo relevante, canais integrados, comunidades ativas e experiências híbridas (online e offline).
A lógica passa de “atrair e vender” para “envolver e pertencer”.
Investir em CRM, programas de fidelidade, membership e conteúdo proprietário será diferencial competitivo.
3. Use IA com intenção (e não por modismo)
A inteligência artificial está transformando processos criativos e decisões de negócio mas não basta adotá-la: é preciso usá-la de forma estratégica e transparente.
Implemente IA para melhorar experiências humanas, não para substituí-las.
Isso significa usar dados para personalizar jornadas, gerar insights reais e antecipar comportamentos tudo com ética e clareza.
A marca que usar IA sem explicar como e por quê corre o risco de perder a confiança do consumidor.
4. Prepare-se para um consumidor fluido e imprevisível
A Geração Z matou o público-alvo e inaugurou a era do consumo fragmentado.
Hoje, as pessoas não querem ser definidas querem ser compreendidas em contexto.
Para acompanhar isso, marcas precisam investir em escuta ativa, dados comportamentais e agilidade criativa.
Segmentações fixas perdem espaço para microcomunidades, estados de espírito e jornadas personalizadas em tempo real.
5. Crie experiências que combinem tecnologia e emoção
2026 será o ano das experiências híbridas onde físico e digital se complementam e o valor emocional do produto supera seu valor funcional.
Eventos, ativações, drops imersivos e espaços de co-criação passam a ser ferramentas de branding tanto quanto campanhas.
O consumidor quer ser parte da história e não apenas espectador dela.
O ponto de virada: de marcas funcionais para marcas culturais
As marcas mais relevantes de 2026 serão aquelas que transcenderem seu produto e se tornarem parte da cultura.
Isso exige visão de longo prazo, coragem criativa e um reposicionamento radical de mentalidade.
O que antes era marketing uma área isolada dentro das empresas agora precisa ser um sistema vivo que conecta estratégia, tecnologia, dados e propósito.
“O que está em jogo não é apenas vender mais é continuar sendo relevante.
Em um mundo em que tudo muda rápido, relevância é o ativo mais valioso que uma marca pode construir.”
Caroline Jurdi
Sobre Caroline Jurdi
Caroline Jurdi é especialista em branding e comportamento de consumo, fundadora da CJ Hub, agência que atua no modelo Marketing as a Service, unindo estratégia, criatividade e tecnologia.
Trend Hunter e pesquisadora de comportamento, percorreu polos de inovação como Coreia do Sul, Japão, Nova York e Cingapura, estudando de perto as transformações do varejo e do consumo global.
Formada em Comunicação pela Universidade de Gutenberg (Alemanha), em Publicidade pela ESPM, e pós-graduada em Administração pela FGV, Caroline traduz tendências globais em estratégias reais e aplicáveis ao mercado brasileiro.
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