Nova Secretaria Extraordinária do Mercado de Carbono deve impulsionar negócios no país
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Camila Caringe
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Decisão é um passo importante para a regularização do setor e ações de incentivo às compensações em atividades dos setores público e privado
O Ministério da Fazenda formalizou a criação da Secretaria Extraordinária do Mercado de Carbono, que ficará responsável pela gestão do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). A secretaria estará subordinada ao Ministério da Fazenda e terá como missão formular, regulamentar e coordenar ações relativas ao mercado de créditos de carbono no Brasil.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Cristina Reis, chefe da nova Secretaria, afirmou que “o Brasil tem condições para ter uma bolsa de valores bastante importante mundialmente”. Para ela, o Brasil precisa assumir o protagonismo e não deixar que outras bolsas assumam à liderança na construção desse mercado. E menciona ainda a necessidade da criação de novas metodologias que possam garantir a integridade dos créditos, com transparência e rastreabilidade nas emissões e negociações. Cristina estima que o mercado brasileiro estará em plena operação em até cinco anos, com leilões onerosos e transações intensas.
“Estamos entusiasmados com a formação da Secretaria Extraordinária. O Brasil precisa de mais investimento para a estruturação do mercado de crédito de carbono, principalmente para facilitar o acesso das empresas às compensações”, reflete Odair Rodrigues, CEO da B4, a primeira Bolsa de Ação Climática do Brasil. “Mas cinco anos é muito tempo. A demanda é crescente. A temperatura média do planeta já ultrapassou 1,5°C de aquecimento em 2024. A hora de adotarmos medidas urgentes é agora.”
A Bolsa de Ação Climática já contabiliza 44 projetos em processo de listagem, 11 aprovados e 7 listados, após somente dois anos de operações. O volume de créditos em análise chega a 146,695 milhões de toneladas de CO₂, enquanto 12,762 milhões de toneladas já foram listadas. “Nossos projetos listados tem qualidade e transparência que atende os critérios do SBCE, mas as empresas ainda estão investindo de forma voluntária e pontual, porque falta incentivo. Instituições públicas e privadas precisam compensar sua pegada de carbono imediatamente.”
Para Rodrigues, é fato que a qualidade dos projetos, não só de geração de crédito de carbono no Brasil, mas de ativos sustentáveis em geral, ainda não alcançou o nível de excelência. E, justamente por isso, ele defende que toda a sociedade se comprometa a acompanhar a evolução do mercado, tanto os fiscalizadores e o governo, como também as empresas privadas – incluindo a imprensa, que promove investigações e a circulação de informações confiáveis.
Sob essa preocupação, a B4 está promovendo no final do mês de outubro um encontro de qualificação de jornalistas para a cobertura da COP30. “Estamos investindo em educação porque acreditamos na lógica da compensação por meio dos créditos de carbono e queremos prestar um serviço à sociedade. A questão ambiental é urgente e é responsabilidade de todos.”
Sobre a B4
A B4 é a primeira Bolsa de Ação Climática do Brasil, criada com o propósito de reduzir as emissões de carbono e fortalecer o mercado de sustentabilidade por meio de tecnologia blockchain, garantindo rastreabilidade e segurança nas transações. Com operações iniciadas em 2023, a B4 trabalha para que empresas encontrem um ambiente transparente, conectando inovação tecnológica a práticas de responsabilidade ambiental. A expectativa é consolidar o Brasil como protagonista no mercado global de créditos de carbono, ampliando a liquidez e a confiança nesse segmento estratégico para a transição climática.
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