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Custos médicos em planos de saúde corporativos devem atingir 9,7% em 2026

Projeção da Aon indica o menor índice da década e sinaliza desaceleração global dos custos de saúde

A Aon plc (NYSE: AON), empresa líder global em serviços profissionais, acaba de lançar o seu Relatório de Tendências Globais dos Custos Médicos 2026, que prevê um crescimento de 9,7% nos custos médicos corporativos no Brasil – uma desaceleração significativa em relação aos 12,9% projetados para 2025, alcançando o menor índice estimado para o país nos últimos dez anos.

Essa tendência acompanha o movimento de redução observado na América Latina, cuja variação esperada passou de 10,7% em 2025 para 10,3% em 2026, e se aproxima da média global prevista de 9,8%, o que reforça um padrão de desaceleração mundial nos custos médicos corporativos.

“O cenário brasileiro mostra um avanço importante na moderação do crescimento dos custos médicos corporativos, mas ainda há pressão significativa vinda do uso intensivo de terapias especializadas e de medicamentos de alto valor. Esse movimento reforça a importância de estratégias de gestão baseadas em dados e iniciativas de bem-estar corporativo, que contribuam para o uso mais eficiente dos planos de saúde e para a sustentabilidade do capital humano”, explica Leonardo Coelho, vice-presidente de Health & Talent Solutions para o Brasil na Aon.

O estudo aponta ainda que essa desaceleração dos custos médicos na América Latina é decorrente, principalmente, da queda na inflação médica observada em Brasil e Colômbia, duas grandes economias dessa região. No caso brasileiro, a redução se deve em grande parte às mudanças nos padrões de hospitalização, que resultaram em menor frequência de sinistros de alto custo e predominância de eventos hospitalares de menor complexidade. A menor pressão sobre os custos de internação — que representam cerca de 50% dos sinistros das apólices no país — levou à redução da taxa de tendência dos custos médicos.

Outro fator relevante para a desaceleração no país é a adoção de políticas de contenção de fraudes e desperdícios financeiros, como o controle de reembolsos indevidos e outras irregularidades. Esse tipo de prática não só prejudica a operadora, mas também a todos os demais clientes que são impactados com os reajustes anuais. Além disso, as operadoras vêm implementando ações contínuas para equilibrar receita e despesas, essenciais para manter o processo de desaceleração dos custos médicos e garantir maior acessibilidade aos serviços de saúde no país.

Entre os principais fatores que influenciam os custos médicos corporativos no Brasil estão:

Crescimento da demanda por terapias simples (principalmente para saúde mental e Transtorno do Espectro Autista – TEA) e elevação do custo médio por sessão, devido à escassez de profissionais especializados na rede de atenção à saúde.
Adoção de tecnologias médicas avançadas e terapias de alto valor (principalmente relacionadas a diagnósticos oncológicos e imunoterápicos);
Menor frequência e severidade de sinistros de alto custo, especialmente hospitalizações;
Envelhecimento populacional e carga crescente de doenças autoimunes e condições crônicas, como cardiovasculares, câncer e hipertensão;
Nesse contexto, os custos médicos no Brasil continuam fortemente impactados pela demanda por produtos farmacêuticos importados, pela introdução contínua de tecnologias médicas avançadas e pelos tratamentos de alto custo voltados a doenças cardiovasculares, câncer e doenças autoimunes.

Entre as estratégias mais utilizadas pelas companhias para conter custos e apoiar o bem-estar dos colaboradores, estão:

Negociação com operadoras e prestadores;
Programas de saúde e bem-estar corporativo;
Adoção de serviços de saúde digital, como telemedicina e acompanhamento remoto.
“Mesmo com essa desaceleração, o desafio de equilibrar inovação e sustentabilidade permanece. A gestão de custos de saúde corporativa precisa considerar os avanços no acesso a tratamentos médicos mais efetivos, porém com custo elevado, principalmente com as inclusões frequentes de novas tecnologias e medicamentos no rol da ANS”, completa Coelho.

O Relatório de Tendências Globais dos Custos Médicos 2026 reúne dados e análises de mais de 100 localidades onde a Aon intermedia e administra planos médicos corporativos, refletindo as expectativas quanto às tendências de custos de saúde em âmbitos local, regional e global.


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