Empresas aumentam critérios na escolha de ERP com foco em certificações de segurança
Com ataques digitais cada vez mais sofisticados e regulação mais rígida, certificações internacionais se tornam pré-requisito na contratação de sistemas de gestão empresarial
O Brasil se tornou um dos principais alvos de ciberataques na América Latina, e a segurança da informação deixou de ser responsabilidade apenas da TI, tornando-se estratégica para empresas de todos os portes. Um levantamento da Duke University, Recorded Future e Digi Americas mostra que 79% das empresas brasileiras se sentem mais expostas a riscos cibernéticos, e quase oito em cada 10 já sofreram ataques de ransomware, bem acima da média global de 53%. Os impactos são bilionários: nos últimos seis anos, as perdas no país chegaram a US$ 25 bilhões, cerca de 1% do PIB.
Nesse contexto, a escolha de um ERP deixou de ser apenas uma decisão técnica e se transformou em um movimento crucial de proteção, continuidade e competitividade. Segurança, conformidade regulatória e integração passaram a ser os três pilares que sustentam qualquer projeto de transformação digital. Sem esses fundamentos, iniciativas ligadas à automação ou à inteligência artificial dificilmente se sustentam.
A certificação ISO/IEC 27001:2022, principal norma internacional de gestão da segurança da informação, já é hoje requisito em processos de contratação. No Brasil, a procura por esse selo aumentou cerca de 45% nos últimos anos, enquanto o mercado global de certificações de segurança movimentou US$ 16 bilhões em 2024 e deve crescer, segundo o Business Research Insights, a uma taxa média de 15% ao ano até 2033.
Exemplo desse movimento é a Omie, líder em soluções para PMEs, que obteve recentemente a ISO/IEC 27001:2022, auditada pela QMS Certification, para o desenvolvimento, operação, manutenção e suporte de seu ERP financeiro. A conquista reforça que, mais do que um selo no papel, a certificação significa processos contínuos de controle e auditoria independente.
A conquista do selo reforça o compromisso da Omie com a proteção de dados de clientes e parceiros, um pilar fundamental em um mercado cada vez mais exposto a ameaças. "Nossa missão é destravar o empreendedorismo brasileiro, mas isso só é possível com atenção redobrada à segurança de dados, já que detemos informações importantes dos nossos clientes", afirma Marcelo Lombardo, CEO da Omie.
Entenda
A ISO/IEC 27001:2022 é um padrão global que garante a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações. Para Frederico Braga, CFO da Omie, a segurança de um sistema de gestão é tão crucial quanto sua funcionalidade. "Não basta olhar para preço ou funcionalidades de um ERP. A resiliência do negócio está diretamente ligada à segurança dos dados", explica.
Segundo ele, certificações reconhecidas como a ISO 27001 são a prova de que uma plataforma tem a maturidade necessária para garantir um crescimento seguro. "O ERP deve acompanhar o mercado, atuando como motor de crescimento e escudo de proteção. Esse reconhecimento internacional pela Omie demonstra que processos auditados e seguros podem impulsionar ainda mais o crescimento das empresas", ressalta.
Em um país que já perdeu o equivalente a 1% do PIB em ataques digitais nos últimos anos, as certificações e práticas sólidas de segurança deixaram de ser um luxo e se tornaram pré-requisito para transformar a gestão em vantagem competitiva. “A jornada de digitalização das empresas brasileiras só será sustentável se segurança e inovação caminharem juntas. O ERP precisa ser a espinha dorsal que conecta dados, garante conformidade e dá confiança para crescer. Esse é o verdadeiro diferencial competitivo no cenário atual”, finaliza.
Sobre a Omie
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a Omie tem o propósito de destravar o crescimento de todos os tipos de negócios, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado, ancorada em quatro grandes pilares: Gestão, por meio do software; Educação, por meio da Omie.Academy; Finanças, por meio de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de PMEs; e Comunidade, por meio de um ecossistema que conecta clientes, fornecedores e prestadores de serviços. Líder do segmento, a empresa conta com mais de 26 mil escritórios contábeis parceiros, mais de 180 mil clientes, aproximadamente 1500 colaboradores e 130 unidades de franquias no país. Atualmente, o Omie processa mais de R$ 31 bilhões em notas fiscais emitidas por mês, representando um fluxo de cerca de 3,3% do PIB brasileiro.
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