Geração Z e consumo fragmentado: o fim do público-alvo tradicional
Os jovens consumidores estão dissolvendo o conceito de “mercado de massa” e forçando as marcas a pensarem em cultura, contexto e comunidade não em demografia.
Por Caroline Jurdi, especialista em branding e comportamento de consumo
A ideia de “público-alvo” já não faz mais sentido. A Geração Z vive em múltiplas identidades simultâneas: ela pode ser minimalista e maximalista na mesma semana, amar luxo e second hand, consumir slow fashion e comprar por impulso no TikTok. E é justamente essa contradição que está matando o consumo de massa.
Para essa geração, as escolhas não são lineares são emocionais, contextuais e culturais. Eles não seguem marcas: seguem comunidades, causas e códigos estéticos. Não buscam pertencimento no que é igual, mas no que é único. E isso muda completamente a lógica do marketing tradicional.
“O erro das marcas é tentar encaixar a Gen Z em um perfil. Ela não cabe em uma persona ela cria a própria persona a cada tendência, a cada fase da vida. Entender isso é entender o futuro do consumo”, afirma Caroline Jurdi, fundadora da CJ Hub.
Em vez de segmentar por idade, gênero ou classe social, o novo marketing se organiza por estado de espírito.
O consumidor de hoje pode ser atleta em um dia, ativista no outro e hedonista no fim de semana e o papel das marcas é acompanhar esse ritmo sem perder coerência.
Em 2026, o sucesso estará com quem conseguir navegar entre narrativas e entregar relevância em tempo real, não apenas presença.
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