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Transformações no Mercado de Seguros no Brasil Entre Leis, Tecnologia e Novos Riscos

Levantamento da ANSP mostra como acadêmicos avaliam os impactos da Lei 15.040/2024, os riscos climáticos e cibernéticos, e a necessidade de atrair jovens para o setor

O setor de seguros no Brasil vive um momento de transformação marcada por mudanças legais, avanços tecnológicos, desafios econômicos e novas demandas sociais. Novas normas prometem modernizar os contratos privados, enquanto o aumento de desastres climáticos e a escalada de ataques cibernéticos exigem soluções inovadoras. Ao mesmo tempo, fatores como a volatilidade econômica e a necessidade de atrair jovens profissionais colocam o mercado diante da urgência de equilibrar crescimento e responsabilidade social.

Para avaliar esses desafios e preparar o setor para o futuro, a Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) conduziu um levantamento com acadêmicos, mapeando percepções sobre os impactos da nova lei, os riscos emergentes e o papel social da indústria de seguros. Foram 130 respostas de um universo de 263 acadêmicos, o que corresponde a quase 50% de participação. Os dados estão na coluna Na Ponta do Lápis.

A Lei 15.040/2024, que redefine as regras dos contratos de seguro privado, foi apontada como relevante para o setor. Aproximadamente 75% dos acadêmicos acreditam que ela terá impacto positivo no desenvolvimento do mercado. Apenas uma minoria de 4% considera que a norma não será relevante. A expectativa é de que sua implantação traga modernização e maior segurança jurídica.

De acordo com Edmur de Almeida, vice-presidente executivo da ANSP, ainda é cedo para prever os impactos da Lei 15.040/2024, mas a Academia já prepara debates e estudos técnicos para avaliar seus efeitos práticos e orientar o mercado na adaptação ao novo marco legal. “A ANSP renovará essa pesquisa de tempos em tempos, primeiro porque o mercado de seguros e previdência é bastante dinâmico; e segundo, porque os impactos do marco legal serão sentidos no futuro”, afirma.

Os acadêmicos apontaram riscos ambientais e climáticos como os mais relevantes para 2025 e 2026, seguidos por ataques cibernéticos e violação de dados. Questões como crise econômica, riscos regulatórios e reputacionais apareceram em patamares médios. Já interrupções de negócios e riscos políticos foram considerados de menor impacto relativo.

“Os riscos cibernéticos são uma grande preocupação da sociedade no mundo todo, ao lado dos riscos climáticos. Mas, imaginando que o mercado crie uma solução adequada e acessível para eles, outra preocupação tomará lugar nesse novo cenário. O mundo muda o tempo todo e o seguro também, para acompanhar essas mudanças”, aponta Almeida.

Embora não seja a principal preocupação no momento, 15% dos acadêmicos apontaram a crise econômica como um dos riscos para o setor de seguros. Segundo Almeida, a economia é historicamente cíclica, alternando períodos de crescimento e retração, influenciada por fatores como o cenário político e, no caso do Brasil em 2026, pelas eleições. “O fato é que a indústria de seguros e da previdência tem se mostrado bastante resiliente, especialmente nas épocas de crise. A polarização política parece dar sinais de arrefecimento, o que seria muito bom para o país”, aponta.

O futuro do mercado dos seguros pelo olhar dos jovens

Mais de 60% dos acadêmicos afirmaram que certamente recomendariam o setor de seguros para jovens. Outros 31% responderam que possivelmente fariam essa indicação, confirmando a visão positiva. Apenas uma pequena parcela se mostrou cética ou indecisa sobre a atratividade da carreira.

De acordo com o vice-presidente da ANSP, atrair jovens é um dos maiores desafios do setor. Embora já existam iniciativas, os resultados ainda são tímidos. Nesse contexto, a Academia tem papel relevante ao abrir suas cátedras para quem deseja contribuir com estudo, pesquisa e debate sobre seguros e previdência.

“E esses jovens deverão ingressar nesse mercado, em maior quantidade, quando perceberem o papel (fundamental) social intrínseco ao seguro e à previdência para o desenvolvimento de qualquer sociedade”, destaca.


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