Ressarcimento cresce nas seguradoras e impulsiona a economia de capital

O ressarcimento tem se consolidado como uma das principais estratégias das companhias para fortalecer a gestão financeira e reduzir perdas. Em um mercado de seguros cada vez mais competitivo, recuperar valores pagos indevidamente ou em excesso não é apenas uma questão de justiça econômica, mas também de eficiência na alocação de capital.

Nos últimos anos, o avanço tecnológico e o uso de dados precisos ampliaram as possibilidades de atuação nessa frente. Companhias que antes enfrentavam processos morosos e burocráticos passaram a adotar sistemas mais ágeis, capazes de cruzar informações, identificar inconsistências e automatizar etapas que antes dependiam exclusivamente de análise manual.

Entre as seguradoras, os valores de ressarcimento giram em torno de 1,5% a 3% do prêmio ganho, representando expressivos ganhos que melhoram significativamente os resultados operacionais.

De acordo com especialistas, o ressarcimento bem estruturado pode representar uma economia expressiva. Além de evitar prejuízos financeiros, garante maior equilíbrio atuarial, reforçando a saúde das operações e permitindo que os recursos sejam direcionados para inovação, atendimento e novas oportunidades de negócio. Aliando análises de nexo causal e inversão de responsabilidade, esses números podem chegar a até 4,5% do prêmio, ampliando ainda mais o impacto financeiro positivo.

Atenta a esse cenário, a Autoinsp acaba de lançar uma solução voltada especificamente para ressarcimento. A plataforma foi desenvolvida para apoiar as companhias na identificação e recuperação de valores, integrando tecnologia de análise inteligente, rastreamento de dados e gestão automatizada de processos. Um dos destaques é a eficiência operacional: a resposta de análise é realizada em apenas 2 segundos, contribuindo para uma maior agilidade no processo e o aumento do potencial de oportunidades.

Segundo a empresa, o objetivo é reduzir custos operacionais, ampliar a taxa de sucesso nos processos de cobrança e oferecer às seguradoras maior previsibilidade de resultados. “O ressarcimento precisa deixar de ser visto como uma tarefa acessória e passar a ser compreendido como uma estratégia essencial de economia de capital”, destaca a Autoinsp.

O lançamento chega em um momento em que o setor busca, cada vez mais, soluções digitais para aumentar a eficiência e responder às exigências de um mercado em rápida transformação. Para as companhias, investir em tecnologia voltada ao ressarcimento significa não apenas recuperar valores, mas também consolidar uma gestão mais robusta e sustentável.