“Esse projeto é uma forma de devolver para a sociedade tudo o que aprendemos na indústria. Nosso objetivo é abrir janelas para que esses jovens enxerguem novas possibilidades profissionais através do cinema”, destacou Solot, em entrevista ao videocast patrocinado pela Seguradora ALM.

A iniciativa já passou por comunidades como Vidigal e Nova Iguaçu, levando conhecimento prático de roteiro, gravação e edição, sempre com recursos acessíveis, os filmes são produzidos com celulares. Ao final de cada ciclo, os curtas-metragens são exibidos em uma mostra especial, com direito a júri, premiação e certificados.

Além de capacitar tecnicamente, o projeto busca aproximar os participantes do mercado. Os vencedores recebem bolsas de estudo, estágios em produtoras e até cursos de inglês voltados ao audiovisual. “Muitos alunos nunca tinham ido ao cinema. Hoje, eles não apenas conhecem a sétima arte, mas também se veem como parte dela”, reforçou Solot.

A Seguradora ALM, mais nova apoiadora da iniciativa, destacou o impacto social da proposta. Para Cris Rassier, Head de Marketing da companhia, apoiar o audiovisual é também investir em transformação social: “Projetos como esse revelam talentos e mostram que o cinema pode mudar histórias”.

Com parcerias que incluem a Cinemark, o Sindicato de Produtores de Cinema do Rio (SICAV), associações comerciais e órgãos públicos, o programa já alcançou cerca de dez localidades no estado e segue em expansão.

“O cinema nacional é um espelho da nossa realidade. E ver esses jovens contando suas próprias histórias é a maior prova de que estamos no caminho certo”, concluiu Solot.