Países do Brics Formam Força-Tarefa de Resseguros
Os países que integram o BRICS – bloco econômico formado por países emergentes, incluindo o Brasil, que buscam aumentar seu papel na economia e política global – criaram uma força-tarefa de Resseguros, cujos integrantes realizaram sua primeira reunião virtual nesta 2ª feira (29). “Esta primeira reunião foi um passo inicial para deliberações que poderão ter desdobramentos relevantes no médio e longo prazo”, afirma a diretora da Susep, Julia Lins.
Segundo ela, os desafios “são significativos”. Mas, em contrapartida, “também podemos reconhecer o potencial da cooperação entre nossas economias, partindo de nossas singularidades”.
De acordo com a Susep, esse primeiro encontro deu seguimento às ações promovidas pela presidência brasileira do Brics durante o primeiro semestre.
Além disso, também deu sequência aos entendimentos acordados entre as lideranças dos países integrantes do BRICS nas reuniões realizadas em julho, no Rio de Janeiro.
O encontro foi dividido em dois painéis. O primeiro deles, “Panoramas nacionais, regionais e/ou globais do setor de resseguros”, abordou panorama geral dos mercados, discutindo temas como estrutura dos mercados, volatilidade financeira, riscos emergentes como os cibernéticos e os derivados de mudanças climáticas, riscos também relacionados a tensões geopolíticas.
O segundo painel, “Alternativas bilaterais e plurilaterais para ampliar nossas capacidades de (re)seguros”, abordou possibilidades de iniciativas de cooperação bilateral ou plurilateral para reforças os setores de resseguros dos diferentes países.
O subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda, Antonio Freitas, informou que a Força-Tarefa desenvolveu “conversas produtivas, com boa participação de alguns membros, enquanto outros ainda se mantém mais como observadores”.
Ele acrescentou que algumas ideias interessantes foram ventiladas e cabe aos países agora refletirem sobre o conteúdo e, adiante, “definirem possibilidades para atuação mais concreta”.
Freitas lembrou que os países integrantes do BRICS têm diferentes trajetórias e perspectivas. Dessa forma, os aspectos regulatórios, normativos e tributários são diferentes. “A presidência brasileira está reunindo membros para a discussão, inclusive reguladores, participantes de mercado e agencias de credito à exportação. À luz dos riscos emergentes, tradicionais e novos, nós temos de debater, estudar mais e aventar alternativas”, frisou.
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