Treinamento em idiomas aumenta inclusão dos colaboradores e impulsiona faturamento, aponta pesquisa
Levantamento da EF ouviu tomadores de decisão das áreas de RH e treinamentos no Brasil, Argentina, Inglaterra, França, Índia, Itália, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA
O treinamento em idiomas é uma alavanca poderosa de inclusão para os colaboradores e, consequentemente, expande os negócios das empresas. A conclusão é de uma pesquisa liderada pela EF, maior empresa de educação privada do mundo, que consultou tomadores de decisão seniores das áreas de Recursos Humanos e de Treinamento & Desenvolvimento que atuam nos setores: saúde/farmacêutica, manufatura, serviços profissionais e tecnologia.
De acordo com o levantamento, líderes de RH e T&D têm adotado em todo o mundo programas
de treinamento de idiomas para solucionar questões específicas: na saúde, por exemplo, busca-se reduzir riscos de comunicação; na manufatura, construir um forte pipeline de talentos; nos serviços profissionais, ampliar o acesso a mercados globais; e, na tecnologia, adaptar-se à rápida obsolescência das habilidades. Apesar dessas diferenças, os gestores afirmaram que o desafio é tornar o aprendizado acessível e conectado aos objetivos estratégicos.
A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, por exemplo, adotou uma estratégia deliberada de capacitar seu time com treinamentos específicos em inglês. “Às vezes, contratávamos alguém que não era tecnicamente o mais forte, mas tinha excelentes habilidades em inglês. Enquanto isso, estávamos perdendo profissionais tecnicamente fortes para o mercado porque eles não tinham a oportunidade de estudar inglês. Então, essa foi a principal razão pela qual decidimos ter um programa que se concentrasse genuinamente em nossos talentos interno”, afirma Fernanda Kruse, gerente sênior de Desenvolvimento e Gestão de Talentos, Bracell no Brasil.
A pesquisa da EF ouviu líderes de RH e T&D sediados no Brasil, Argentina, Inglaterra, França, Índia, Itália, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. Os gestores trabalham em empresas multinacionais com mais de 5 mil funcionários, que apresentam receita anual superior a US$ 1 bilhão.
Programas de idiomas
Empresas de alto desempenho usam o ensino de idiomas como uma ferramenta estratégica para gerar valor, impulsionar o desenvolvimento e o engajamento de talentos e facilitar a expansão de mercado. Em resposta a mercados de talentos competitivos e a demandas organizacionais em evolução, os programas de idiomas não são mais genéricos. Em vez disso, são customizados para atender a desafios específicos de cada setor, ajudando as empresas a preencher lacunas de habilidades, cumprir exigências regulatórias e apoiar estratégias de expansão internacional.
“Os programas de idiomas precisam ser desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada empresa e conforme o perfil do profissional. O treinamento também contribui para o desenvolvimento da fluência cultural e para a promoção da inclusão. Para colaboradores que trabalham em outro país ou em um segundo idioma, a capacidade de se comunicar com segurança está diretamente ligada à sensação de pertencimento, confiança e integração”, explica Eduardo Santos, vice-presidente Sênior e Diretor Geral na América Latina da EF.
Segundo o estudo, algumas organizações oferecem treinamento de idiomas de forma ampla para apoiar o engajamento e a inclusão de toda a sua força de trabalho. Outras adotam uma abordagem mais direcionada, vinculando o treinamento a objetivos específicos de talentos, como desenvolvimento de liderança, preparação para promoções ou atendimento a clientes.
Uso da IA
Os gestores seniores reconheceram que as habilidades linguísticas, em especial o inglês, impactam diretamente a rotina e os resultados das empresas. O estudo indica que entre os aspectos mais valorizados em um programa de idiomas estão aulas particulares, aprendizado personalizado, acesso 24 horas por dia ao material, flexibilidade, imersão cultural e conteúdo interativo.
“A nova geração que está entrando no mercado de trabalho é nativa digital, então, para eles, tudo isso é mais fácil. Esse grupo está mais acostumados a buscar maneiras alternativas de aprender”, diz Rodrigo Souto, diretor de Recursos Humanos da IBM Brasil.
A próxima fase do ensino de idiomas corporativo deve ser marcada pela integração estratégica da IA. Organizações mais maduras já direcionam esforços para identificar onde a tecnologia pode fortalecer a performance dos alunos, ampliar o acesso e gerar confiança — sem comprometer a qualidade. O potencial não está na automação em si, mas no uso da inovação para promover um aprendizado mais humano, eficaz e inclusivo, melhoram os resultados da aprendizagem.
SOBRE A EF CORPORATE LEARNING
A EF Corporate Learning é a primeira e maior provedora de treinamento corporativo em idiomas do mundo. Parte do grupo global EF Education First, a unidade oferece soluções de ensino para empresas desde 1965 e, desde 1996, já capacitou mais de 20 milhões de alunos por meio de plataformas online. Entre as mais de 3 mil organizações multinacionais atendidas, muitas mantêm parceria com a EF há mais de 15 anos — e relatam níveis de engajamento e progresso na aprendizagem até três vezes superiores aos registrados com outros fornecedores.
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