Mercado Data-driven em seguros: 5 indícios de que sua empresa ainda decide no improviso

Segundo o blog da Zoox, no artigo “Data-driven de verdade: 5 sinais de que sua empresa ainda está no achismo”, muitas companhias acreditam estar orientadas por dados quando, na realidade, ainda os utilizam apenas como justificativa posterior, e não como ponto de partida para decisões. Essa realidade também se aplica às seguradoras e corretoras.

O seguro é, essencialmente, uma indústria de dados. Desde a análise atuarial até a criação de produtos personalizados, a informação é a base para prever riscos, mitigar perdas e aumentar a competitividade. Porém, algumas barreiras ainda persistem:

Decisões ainda são tomadas “no feeling” — e justificadas depois com dados: quando a direção escolhe um caminho estratégico e só então busca dados para validá-lo, em vez de partir da análise de informações para construir a decisão.
Excesso de métricas e pouca ação: relatórios abundam, mas sem clareza sobre quais indicadores devem acionar mudanças práticas na operação ou no relacionamento com o cliente.
Silos de informação: áreas como sinistros, subscrição e comercial operam com bases distintas, o que gera desalinhamento e até perda de confiança nos números.
As análises são reativas e não preditivas: análises que se concentram apenas no que aconteceu — sem antecipar riscos emergentes ou prever tendências do comportamento do segurado.
Falta de experimentação: ausência de testes controlados e aprendizado contínuo que poderiam melhorar desde a jornada digital até a oferta de produtos.
Para seguradoras que buscam ser mais ágeis e competitivas, deixar o achismo para trás pode ser uma escolha certeira. Estar realmente orientado por dados significa conectar informações de diferentes áreas para formar uma visão única do cliente e utilizar modelos preditivos para antecipar riscos climáticos, de saúde ou de comportamento.

Além disso, essa ação pode promover uma cultura de experimentação que permite testar novas ofertas de forma rápida e com base em resultados concretos e transformar dados em ação, desde ajustar o preço de um seguro em tempo real até definir campanhas mais assertivas para corretores.

No seu artigo a Zoox reforça que o dado deve ser o ponto de partida das decisões e não apenas uma ferramenta de validação. Essa é uma reflexão para o mercado de seguros, que tem na informação seu maior ativo. Adotar de fato uma mentalidade data-driven não é um diferencial competitivo, e permitirá às companhias oferecer produtos mais personalizados, reduzir riscos operacionais e fortalecer a relação com corretores e segurados.