Primeiro semestre registra R$ 2 bilhões em transações com cartões corporativos
Dados coletados pela Conta Simples com cerca de 30 mil clientes indicam um aumento de 140% no volume transacionado em cartões pelas empresas
A retomada da mobilidade nos negócios e a profissionalização da gestão de despesas fizeram os cartões corporativos ganharem protagonismo em 2025. É o que revela o levantamento interno da Conta Simples, com cerca de 30 mil empresas. Os cartões emitidos pela fintech foram responsáveis por quase R$ 2,4 bilhões em transações no primeiro semestre de 2025. O montante é bastante representativo e corresponde a 1/10 de todo o volume transacionado em 2023 no segmento de cartões PJ, segundo o Panorama Abecs.
Os números transacionais também acompanham a tendência apontada por um estudo da Visa Consulting & Analytics Visa Consulting & Analytics (VCA), que revela crescimento de 45% no uso de cartões empresariais no Brasil em seu último levantamento. Apenas no primeiro semestre de 2025, a Conta Simples registrou alta de 140% no número de emissões de cartões corporativos, totalizando mais de 165 mil expedições nessa categoria. Ao longo seis anos de história, já são mais de 1 milhão de cartões emitidos.
“O aumento nas transações com cartões corporativos está diretamente ligado à retomada da mobilidade no mundo dos negócios. Viagens, reuniões presenciais e eventos voltaram ao centro da estratégia das marcas. Com isso, cresce também a necessidade de ferramentas que ofereçam controle e agilidade na gestão de despesas”, enfatiza Rodrigo Tognini, CEO e cofundador da Conta Simples. “O cartão corporativo é o melhor instrumento dessa nova dinâmica, pois une linhas de crédito, gestão descentralizada e controle automatizado descentralizada. Tudo isso se usarem Conta Simples, obviamente”, complementa.
Cartão virtual: aliado dos infoprodutores
O uso de cartões virtuais tem crescido rapidamente entre infoprodutores — empreendedores digitais, que atuam em um ecossistema dinâmico de lançamentos, anúncios e vendas online. Para esse público, a agilidade e controle são fundamentais: é preciso criar campanhas em múltiplas plataformas, testar formatos, adequar investimentos para responder com velocidade aos resultados.
Nesse cenário, os cartões virtuais corporativos se consolidam como aliados estratégicos na gestão e na performance do negócio, representando somente neste semestre, 95% das emissões dos cartões emitidos.
"Para os infoprodutores estamos falando da possibilidade de emitir múltiplos cartões, com limites individualizados e categorização por canal de mídia ou projeto. O meio de pagamento se torna um instrumento de estratégia e controle, oferecendo flexibilidade e agilidade nas operações diárias. Ao mesmo tempo, ele reforça a segurança das transações e da estrutura financeira de quem atua no digital", endossa Tognini.
Viagens corporativas se destacam entre os usos de cartões
Além disso, o crescimento das viagens corporativas também é significativo, conforme o levantamento. Entre janeiro e junho de 2025, o segmento obteve presença constante nas transações com os cartões da fintech, sinalizando uma retomada sólida dos deslocamentos profissionais e eventos de negócios.
O comportamento acompanha a estimativa da Global Business Travel Association (GBTA), que estima mais de US$ 30 bilhões movimentados no setor no Brasil. A diferença é que os dados da Conta Simples revelam o dia a dia das PMEs, que têm adotado os cartões virtuais para simplificar e controlar os gastos com passagens, hospedagens e deslocamentos locais com mais eficiência.
Um overview dos gastos empresariais no Brasil
Os grandes centros e o avanço de polos emergentes são o destaque do levantamento. A liderança do Sudeste, com mais de R$ 553 milhões movimentados no primeiro semestre, é impulsionada por São Paulo, que concentra boa parte das empresas de tecnologia, inovação e serviços financeiros do país. Na sequência, o Sul aparece com quase R$ 200 milhões, reflexo da digitalização das PMEs, maturidade de startups e de uma cultura de gestão mais estruturada.
O Nordeste movimentou R$ 198 milhões no semestre, impulsionado por varejo, educação, energia, turismo corporativo e a digitalização dos negócios locais. A região Centro-Oeste registrou R$ 86 milhões, refletindo a força do agronegócio e de centros administrativos como Brasília. Já o Norte, com R$ 13 milhões, começa a ganhar relevância estratégica, puxado por investimentos estruturais e pelo protagonismo do Pará em pautas sustentáveis.
“Acompanhamos diariamente as movimentações - internas e do nosso setor -, para seguirmos inovando e investindo em tecnologias que vão ao encontro das necessidades dos nossos clientes. Para o segundo semestre, temos novidades que vão em linha com as tendências identificadas, e vamos potencializar ainda mais todos o setor das PMEs”, finaliza Tognini.
Sobre a Conta Simples
A Conta Simples é a principal plataforma de gestão de despesas corporativas do Brasil. Com o propósito de fornecer organização, controle e inteligência para as empresas, a marca soma simplicidade e tecnologia para multiplicar o impacto dos times financeiros por meio de suas soluções, que vão desde os múltiplos cartões até um completo sistema de gestão de despesas.
Com mais de seis anos de atuação no mercado, a Conta Simples é uma das maiores fintechs em termos de usuários e volume transacionado. Ao todo, são mais de 30 mil clientes ativos, além de mais de 700 mil cartões criados e cerca de R$ 50 bilhões em volume transacionado desde o início da sua história. Em 2024, a Conta Simples foi reconhecida como uma das 100 fintechs mais promissoras do mundo pela CB Insights, lista que identifica empresas que estão transformando o cenário financeiro global.
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