Trinta anos após a primeira COP, setor de seguros ganha destaque na agenda climática
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por /Cqcs/Adriane Sacramento
- SEGS.com.br - Categoria: Seguros
Trinta anos após o início da Conferência das Partes (COP), em 1995, o setor de seguros ganha destaque como ator estratégico nas discussões sobre a transição climática. Nesta 30ª edição, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) fortalece a presença e a visibilidade do setor ao apresentar a Casa do Seguro, espaço que pretende colocar o mercado ainda mais no centro do debate sobre os desafios climáticos globais.
Um estudo científico da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, realizado pelo braço de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado em 2024 com apoio do governo brasileiro e da Unesco, aponta que entre 2020 e 2023 o Brasil registrou, em média, 4.077 desastres climáticos por ano. O número representa quase o dobro da média anual de 2.073 eventos observada nas duas décadas anteriores, de 2000 a 2019, evidenciando o aumento significativo da vulnerabilidade do país às mudanças climáticas.
De acordo com o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, a frequência dos eventos climáticos exige maior entendimento da capacidade que o mercado de seguros possui. Além do seu papel tradicional de aceitar e assumir riscos da sociedade, existem outros dois pilares fundamentais: o de capacidade técnica e de gestão financeira estratégica.
“Desde o projeto de construção, sabemos avaliar e identificar quais são os riscos, como evitá-los e quais ações devem ser feitas em caso de eventualidades, como desastres, para que se tenha o menor impacto possível”, destaca o executivo, que participa do novo episódio do webcast da CNseg “Seguros na COP30″. O objetivo da iniciativa é oferecer aprofundar o debate sobre os impactos das mudanças climáticas, destacar o papel do setor de seguros na adaptação e mitigação desta nova realidade e apresentar a Casa do Seguro.
O setor de seguros tem ainda seu papel de investidor, acumulando, por obrigação regulatória e pela necessidade do negócio em si, reservas técnicas. “Essas reservas podem ser aplicadas em projetos e investimentos sustentáveis que possam ajudar no desenvolvimento da transição econômica”, aponta Oliveira. Atualmente, as seguradoras já investem em green bonds ou títulos verdes, por exemplo.
Pela primeira vez, a COP reconhece os seguros como parte da estratégia global de enfrentamento às mudanças climáticas. Para que toda essa capacidade de mitigação e adaptação fique evidente para a sociedade, a CNseg aposta na Casa do Seguro. Nela, encontros poderão ser realizados, promovendo networking, troca de experiências, desenvolvimento de parcerias e estratégias de sustentabilidade, além de reforçar a sinergia do setor de seguros com outros setores.
“Estamos trabalhando muito fortemente, buscando abrir um espaço para levar para as pessoas, as autoridades e os negociadores da COP uma mensagem de que o setor de seguros é uma parte fundamental para resolver os impactos das mudanças climáticas na sociedade, nos negócios, nas famílias e no próprio Estado”, destaca o presidente da CNseg.
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