Empresas brasileiras investem em segurança da informação e expandem modelo globalmente

A segunda edição do Barômetro da Segurança digital, pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha em 2024, revelou que 64% das empresas brasileiras são alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência, crescimento de 7% se comparado com a primeira edição, divulgada em 2021. Com isso, a busca e investimento em segurança da informação acaba se tornando prioridade para empresas brasileiras.

A Monkey, maior marketplace de antecipação de recebíveis da América Latina, acaba de conquistar a certificação ISO 27001, um dos principais selos internacionais de segurança da informação. A certificação marca um passo estratégico para escalar sua operação global com processos bem definidos, infraestrutura robusta e uma cultura organizacional orientada à proteção de dados desde a base.

A jornada levou menos de seis meses e foi conduzida com envolvimento direto de lideranças e todas as áreas da empresa. “A Monkey já nasceu com mentalidade de segurança. A certificação veio para oficializar essas práticas”, explica Nathália Cunha, Head de Governança e Segurança da Informação da Monkey. “Esse prazo foi alcançado devido ao comprometimento da organização em tratar a certificação como uma missão estratégica, com o alto patrocínio da gestão e o envolvimento de todos os times necessários.”

Durante a avaliação inicial, Nathália explica que a Monkey passou por um mapeamento profundo de processos, estruturando um plano de ação baseado nos pilares da norma. Entre os principais avanços estão a atualização de documentações críticas, ajustes sistêmicos e o refinamento de fluxos operacionais com foco em integridade, rastreabilidade e prevenção de riscos.

Para clientes e parceiros, o resultado se mostra em mais transparência, confiança e garantia de controles rigorosos no tratamento de dados sensíveis. “Em um mercado cada vez mais regulado e interconectado, demonstrar solidez e conformidade deixa de ser diferencial e passa a ser pré-requisito”, destaca Nathália.

A Head explica que um dos maiores aprendizados desse processo foi a necessidade de transformar a mentalidade interna sobre segurança da informação: “O principal desafio foi reforçar que segurança não é apenas um tema técnico, mas uma prioridade estratégica que depende do engajamento de todos”. A aceitação foi sendo construída de forma gradual, com o apoio da liderança e o investimento em treinamentos acessíveis, materiais didáticos e ações de conscientização voltadas especialmente para as áreas menos técnicas.

Modelo escalável

Para garantir que sua estrutura de segurança seja escalável e sustentável em um cenário de expansão global, a Monkey adota uma abordagem baseada em privacy by design e privacy by default, incorporando a proteção de dados desde a concepção de cada solução. “Trabalhamos com uma infraestrutura certificada pela ISO 27001, monitoramento contínuo e políticas internas desenhadas para atender às exigências regulatórias locais, incluindo GDPR, LGPD e outras legislações específicas”, afirma Luiza Campolina, especialista Jurídica e Sócia da Monkey.

A empresa também realiza avaliações de risco por atividade, conta com apoio de escritórios jurídicos especializados em cada país onde opera e investe constantemente em treinamentos, promovendo uma cultura organizacional voltada à segurança e privacidade. Atualmente, a fintech conta com presença em mercados regulatórios distintos, como Brasil, Chile, México e agora Estados Unidos.

A certificação ISO 27001 também pavimenta o caminho para o próximo grande passo: a conquista do SOC 2. A expectativa da Monkey é concluir a certificação Tipo 1 esse ano, com o Tipo 2 previsto para 2026.

Sobre a Monkey: Criada em 2016, a Monkey é o maior marketplace de antecipação de recebíveis da América Latina. Com o objetivo de democratizar o acesso ao crédito, a fintech conecta empresas de grande porte, seus fornecedores e instituições financeiras, oferecendo soluções inovadoras para antecipação de recebíveis de contas a receber, contas a pagar e cartões. Atualmente, a plataforma já reúne fornecedores de companhias dos setores petroquímico, metalúrgico, papel e celulose e automotivo, entre outros, promovendo um ciclo sustentável de crescimento econômico. Clique aqui para saber mais.