Estudo aponta principais desafios de orçamento das empresas: ferramentas, visibilidade de despesas e custos inesperados
A pesquisa da EY também mostra que apenas 27% das empresas entrevistadas conseguem alinhar seus objetivos estratégicos ao orçamento
A EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, acaba de lançar a nova edição da EY Budget Check Point, pesquisa que avalia o nível de maturidade dos processos financeiros em diversas empresas de diferentes setores e portes na América Latina. Dentre os principais insights, a pesquisa indica que os três principais desafios do processo orçamentário são: falta de ferramentas adequadas (17%), falta de visibilidade no controle real das despesas (17%) e aumento de custos inesperados (17%). Enquanto isso, as três principais falhas são: subestimar ou superestimar gastos (23%), subestimar ou superestimar renda (22%) e não atualizar diretrizes de projeção da despesa - baseando-se no histórico do ano anterior (18%).
“Esse estudo nos ajuda a entender melhor as relações e implicações que acontecem entre a realização e a execução dos orçamentos. Além da correlação direta com os desafios enfrentados durante o processo de orçamentação, bem como as principais falhas”, conta Natalia Caliari, sócia-líder de consultoria financeira da EY Brasil.
Principais etapas do processo de orçamento
O estudo avaliou as três etapas essenciais do processo de orçamento: 1) elaboração, 2) revisão e aprovação e 3) monitoramento e controle. O estudo aponta que 27% das empresas entrevistadas conseguem alinhar seus objetivos estratégicos ao orçamento e que 58% das empresas conseguem definir metas de receitas, custos e despesas. “Aqui encontra-se também um gap que nos possibilita auxiliar as empresas a unir suas metas orçamentárias e financeiras com a estratégia de negócio. Quanto mais alinhado o seu orçamento, menores serão suas falhas e maior será a efetividade estratégica”, ressalta a executiva.
Além disso, apenas 26% das companhias usam drivers orçamentários padronizados para todas as áreas. “Esse dado indica que muitas empresas ainda usam o histórico como referência, o que limita a capacidade de otimização dessa estrutura de gastos”, conta Natália. Por fim, 42% afirmam ter processos maduros para aprovação de gastos não orçados.
Uso de tecnologias para otimização das atividades
A pesquisa também aponta que a tecnologia, principalmente a IA, pode ser um impulsionador importante para as equipes responsáveis pelas questões orçamentárias das companhias. Segundo os entrevistados, 65% afirmaram que usam o Excel como ferramenta para formulação do orçamento e 53% usam essa ferramenta para controle e monitoramento. “O problema não é o Excel e sim como o Excel é utilizado. Se ele for bem estruturado, com templates padronizados, automações e integrações com sistema, ele pode funcionar muito bem. É fundamental que as ferramentas tragam essa integração e estratégia mais assertiva”, ressalta a especialista.
Por fim, o uso da IA nessas áreas também pode trazer ganhos para as companhias. “Algumas percepções de soluções de genAI que endereçamos aos clientes podem trazer ganhos de 20% a 30% de eficiência com automatização de parte da coleta de dados e análises de variações, geração de relatórios semiautomáticos e identificação de padrões e ajustes de Forecasts”, explica Natalia. “E tem casos que podem chegar a 90% de ganho, quando usados de ponta a ponta dos processos de FP&A (em português, planejamento e análise financeira)”, finaliza.
Sobre o estudo: Para a realização da segunda edição do EY Budget CheckPoint foram ouvidas 117 empresas da América Latina, tendo o Brasil como segunda maior base (17%) apenas atrás do Peru (21%). Dentre os setores, encontram-se companhias de manufatura, educação, agronegócio e consumo, energia e mineração, bancos e seguros, serviços profissionais, dentre outros. Em relação ao cargo dos entrevistados, a maioria (56%) trata-se de gerente financeiro, seguido de gerente de planejamento (21%) e equipe de finanças (15%).
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