Touareg alerta para alto índice de roubos de motos e baixa adesão ao seguro
Região Metropolitana de São Paulo registra uma ocorrência a cada 12 minutos; especialista orienta sobre coberturas, exclusões e cuidados na contratação da apólice
A Região Metropolitana de São Paulo registrou 17.582 roubos e furtos de motos entre janeiro e maio de 2025, o que equivale a uma ocorrência a cada 12 minutos, segundo pesquisa realizada pela Ituran com base em dados da Secretaria da Segurança Pública do governo paulista. Apesar do alto índice de criminalidade, a frota de motocicletas no país com seguro não chega a 10%.
Para André Costa, CEO da Touareg Seguros, a decisão de contratar um seguro para moto exige atenção aos detalhes. “É preciso avaliar a reputação da seguradora, as coberturas oferecidas e a real necessidade de cada motociclista. Uma apólice bem estruturada garante não só indenização em caso de roubo ou furto, mas também proteção contra acidentes, danos a terceiros e imprevistos do dia a dia”, afirma.
Costa destaca que é fundamental compreender as exclusões da apólice para evitar frustrações. “Alguns seguros básicos cobrem colisão, roubo e furto, mas podem excluir danos por vandalismo, incêndio intencional e outros tipos de violência urbana. A cobertura de vandalismo pode ser incluída tanto em seguros de carros quanto de motos, desde que essa opção seja oferecida pela seguradora e contratada previamente. Por isso, é essencial checar essa questão antes de fechar o contrato”, reforça.
O executivo também chama atenção para a diferença entre seguro e proteção veicular, oferecida por associações e sem regulamentação da SUSEP. “O seguro tradicional oferece mais respaldo jurídico e financeiro, enquanto a proteção veicular é baseada no rateio de custos entre associados, o que pode comprometer o reembolso em situações mais complexas”, explica.
Cuidados na escolha do seguro de moto, segundo a Touareg Seguros:
- Analise o uso da moto – Lazer, trabalho ou entregas influenciam o tipo de cobertura.
- Verifique a abrangência geográfica – Algumas apólices limitam atendimento fora do Estado ou do País.
- Inclua cobertura para terceiros – Protege contra danos materiais e corporais a outras pessoas.
- Avalie franquia e valor de indenização – Entenda se a indenização é integral (100% da FIPE) e se a franquia é compatível com seu orçamento.
- Considere coberturas adicionais – Para quem circula em áreas de risco ou eventos com grandes aglomerações, cobertura contra danos causados por terceiros pode ser um diferencial.
- Confira a rede de assistência – Oficinas credenciadas e suporte ágil fazem diferença no pós-sinistro.
Segundo Costa, franquias mais baixas podem facilitar o ressarcimento, mas é preciso equilibrar custo e benefício. Ele reforça ainda a importância de contar com orientação profissional. “Um especialista pode ajudar a selecionar um plano que cubra cenários específicos, como eventos de alto risco. Contar com a ajuda de profissionais experientes assegura que o cliente tenha uma cobertura alinhada às suas necessidades e ao seu perfil de uso”, conclui.
Com a criminalidade em alta e o baixo índice de cobertura no país, o seguro especializado para motos deixa de ser um gasto opcional e se consolida como um investimento em segurança, tranquilidade e proteção patrimonial.
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