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Seguro: o que sua apólice não cobre e por que você precisa saber agora

Em meio a um cenário de crises climáticas, incertezas econômicas e oscilações políticas, uma pergunta ganha cada vez mais relevância para quem tem um negócio: até onde vai a proteção do meu seguro? Incêndios, enchentes, vandalismo, acidentes de trabalho e até sabotagem — os riscos são muitos. Mas nem todos estão, de fato, cobertos.

Para esclarecer os principais pontos de exclusão e mostrar como empresários podem personalizar suas apólices de forma estratégica, conversamos com Cristina Camillo, sócia da Camillo Seguros e especialista em proteção patrimonial corporativa.

A maioria dos empresários acredita estar segura ao contratar um seguro empresarial padrão. No entanto, esse tipo de apólice possui cláusulas específicas de exclusão que podem surpreender no momento do sinistro. “É essencial entender que o seguro cobre eventos súbitos, involuntários e imprevistos. Ou seja, se o dano foi em razão de agravo ou falta de prevenção ou dolo/provocado, ele muito provavelmente não será indenizado”, afirma Cristina.

Entre os casos mais comuns de exclusão, estão os danos causados por desgaste natural, má conservação, falhas estruturais, atos intencionais do segurado ou seus representantes/funcionários, e até eventos extremos como guerra ou contaminação por radiação. "A exclusão também se aplica a bens que não foram declarados na proposta ou que estejam fora do endereço segurado. Por isso, qualquer alteração na operação da empresa deve ser comunicada à seguradora", reforça.

Enchentes, deslizamentos e vandalismo: só com cláusula adicional

Um erro frequente é acreditar que todo tipo de dano causado por eventos naturais ou sociais está incluído automaticamente na apólice. "Fenômenos como enchentes, vendavais, deslizamentos ou atos de vandalismo podem, sim, ser cobertos — desde que o empresário contrate essa proteção extra", explica Cristina.

Ela cita como exemplo o recente desastre no Rio Grande do Sul, que afetou milhares de empreendimentos. “Muitas empresas foram pegas de surpresa. As que não tinham cobertura contra alagamentos ou interrupção das atividades tiveram prejuízos enormes sem possibilidade de indenização. Esse tipo de tragédia mostra como é crucial revisar a apólice com atenção”, destaca.

Personalização é a chave da proteção eficaz

Cada empresa tem uma realidade diferente, e o seguro precisa refletir isso. Cristina destaca a importância de fazer uma análise detalhada dos riscos antes de fechar o contrato. “Não existe apólice ideal genérica. Uma indústria química, por exemplo, tem necessidades muito distintas de uma rede varejista ou de um escritório de advocacia. A personalização é o que garante uma cobertura realmente eficiente.”

Essa customização pode incluir proteções adicionais como roubo, responsabilidade civil, lucros cessantes, danos elétricos, pane em equipamentos e até cobertura para obras e reformas. “O corretor de seguros é o profissional capacitado para identificar esses riscos e propor soluções sob medida. Ele é seu aliado na prevenção, não só no momento do sinistro”, afirma.

Por que as seguradoras negam indenizações — e como evitar isso

Um dos maiores temores de quem contrata um seguro é ter a indenização negada. Isso, segundo Cristina, costuma acontecer por falhas evitáveis no momento da contratação ou na gestão do contrato. “As principais causas de negativa são informações falsas ou omissas na proposta, atraso no pagamento do prêmio, contratação inadequada da cobertura e falta de comprovação do prejuízo.”

Para evitar esses problemas, ela recomenda total transparência durante o preenchimento dos dados, leitura atenta das cláusulas e guarda organizada de documentos e notas fiscais. “O cuidado com a documentação é tão importante quanto a escolha da cobertura. Tudo precisa estar bem registrado para que a indenização ocorra sem entraves.”

Empresas localizadas em zonas de risco geológico, climático ou social devem redobrar a atenção. Existem no mercado coberturas específicas para enchentes, terremotos, deslizamentos e até mesmo para paralisação de atividades. “O seguro pode incluir planos de contingência, que cobrem lucros cessantes em caso de interrupção forçada das operações. Essa é uma proteção valiosa em regiões sujeitas a catástrofes ou instabilidade”, comenta Cristina.

Renovar com estratégia: o seguro precisa acompanhar o crescimento

Contratar o seguro é apenas o primeiro passo. Cristina reforça que as apólices devem ser revisadas e atualizadas periodicamente. “O negócio muda, cresce, adquire novos equipamentos, muda de endereço ou diversifica a operação. Se o seguro não for ajustado, ele pode se tornar ineficaz ou até inválido.”

Entre os pontos que precisam ser observados na renovação estão o valor de reposição dos bens, a suficiência das coberturas, o histórico de sinistros, o endereço e o ramo de atividade cadastrado na apólice. “É muito comum vermos casos de subseguro, quando o valor segurado é menor que o real. Isso reduz a indenização proporcionalmente e gera frustração no momento do sinistro”, explica.

“Vivemos em um país onde o imprevisto é parte do cotidiano. Por isso, ter uma apólice bem estruturada não é um luxo, é uma ferramenta estratégica de sobrevivência do negócio”, conclui Cristina. Mais do que uma formalidade, o seguro é um pilar da gestão empresarial responsável.


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