Equilíbrio emocional é chave para transformar ambição em sucesso sustentável, aponta especialista
Núria Santos explica como profissionais podem atingir metas ambiciosas sem comprometer a saúde mental e como empresas podem usar a NR1 como aliada no bem-estar corporativo.
A ambição profissional é, cada vez mais, um fator determinante para o crescimento e a inovação dentro das empresas. Mas, segundo a especialista em inteligência emocional Núria Santos, quando não acompanhada de equilíbrio emocional, essa busca pode resultar em desgaste, conflitos e queda na produtividade.
“Ambição não significa atropelar processos ou pessoas. É saber aonde se quer chegar, sem abrir mão de um percurso saudável e sustentável”, destaca Núria Santos, CEO da Tijoleate. Para ela, a inteligência emocional é o que diferencia profissionais que apenas atingem resultados daqueles que constroem carreiras consistentes e relações sólidas no trabalho.
Como ambição e inteligência emocional caminham juntas para resultados de longo prazo
Profissionais emocionalmente inteligentes conseguem transformar a ambição em um motor de crescimento sustentável. Em vez de agir de forma reativa diante de desafios e pressões, utilizam autoconhecimento e controle emocional para tomar decisões mais estratégicas. Essa combinação evita desgastes desnecessários e fortalece a credibilidade, permitindo que resultados sejam mantidos ao longo do tempo.
A importância de lideranças que equilibram pressão e bem-estar
No ambiente corporativo, líderes desempenham papel fundamental na manutenção desse equilíbrio. Uma gestão que reconhece a importância do bem-estar emocional é capaz de estabelecer metas desafiadoras sem gerar sobrecarga. “Liderar não é apenas cobrar resultados, mas criar condições para que as pessoas performem com motivação e saúde”, afirma Núria. Esse modelo de liderança fortalece o engajamento e reduz índices de rotatividade.
O papel da NR1 na prevenção de riscos emocionais no trabalho
A NR1 estabelece que o gerenciamento de riscos ocupacionais deve considerar, além de aspectos físicos, os fatores psicossociais e organizacionais que afetam o trabalhador. Ignorar questões como estresse, esgotamento ou clima organizacional desfavorável pode gerar não apenas problemas de saúde, mas também descumprimento de obrigações normativas. Núria reforça que empresas que cuidam do equilíbrio emocional de suas equipes estão, ao mesmo tempo, cumprindo boas práticas de segurança e saúde no trabalho.
Práticas para manter produtividade e harmonia em alta performance
Manter altos níveis de produtividade sem comprometer a harmonia exige disciplina e estratégias claras. Entre as práticas defendidas por Núria estão: estabelecer metas realistas e escalonadas, criar espaços de diálogo e feedback, investir em programas de bem-estar emocional e desenvolver habilidades socioemocionais em todos os níveis da empresa. “A inteligência emocional não é um luxo; é um recurso estratégico para qualquer organização que deseja resultados consistentes e equipes saudáveis”, conclui.
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