Agosto marca o início da temporada de compras do segundo semestre no Brasil, trazendo uma sequência de datas e eventos que movimentam o e-commerce até dezembro, incluindo Semana do Cliente, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. O Dia dos Pais é o ponto de partida desse calendário, sendo a quarta data mais importante para o comércio eletrônico brasileiro, atrás apenas do Natal, da Black Friday e do Dia das Mães. Em 2024, o setor movimentou R$6,56 bilhões nesse período, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), com crescimento de 5% em relação ao ano anterior.

Mas não é só o volume que chama atenção. Alguns dados comprovam a força definitiva do e-commerce no segundo semestre. Em 2024, o faturamento total do setor alcançou R$204,3 bilhões, uma expansão de 10,5% sobre 2023, movimentando 414,9 milhões de pedidos e 91,3 milhões de compradores, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

No primeiro semestre, o canal registrou R$160,3 bilhões (+18,7% em relação a 2023), com um aumento expressivo de 25,7% no número de consumidores ativos, segundo a NIQClimba. Isso indica que, de forma aproximada, o segundo semestre de 2024 deve ter movimentado algo em torno de R$44 bilhões, evidenciando o papel estratégico das datas-chave como ponto de virada para o comércio digital.

Como o WhatsApp virou aliado nas vendas

Uma das soluções que vem se destacando é o comércio conversacional, principalmente via WhatsApp. Ferramentas que combinam automação, inteligência artificial e integração com sistemas de venda permitem que as marcas conversem com os clientes de forma rápida, natural e no momento certo.

Funciona assim: ao ver um anúncio no Instagram ou Facebook, o usuário clica e, em vez de ser levado a uma landing page tradicional, é direcionado para um chat no WhatsApp com a marca. Segundo a Opinion Box, três em cada dez brasileiros esperam resposta em até cinco minutos e a HubSpot aponta que responder a um lead nesse intervalo pode aumentar as chances de conversão em até 21 vezes.

Para Leonardo Bruno, Global Head de Vendas da Connectly, o WhatsApp é fundamental em datas sazonais como as do segundo semestre.. “Quando a mensagem é precisa, direcionada e chega no momento certo, ela tem o poder de transformar resultados, impulsionando vendas e criando conexões reais em tempo recorde”, afirma.

Na prática, esse recurso ajuda o cliente a escolher o presente ideal, sugerindo opções alinhadas ao seu perfil, como kits de cuidados pessoais, eletrônicos ou acessórios. Também é possível retomar conversas com quem abandonou o carrinho, oferecendo descontos ou frete grátis. Em compras de última hora, mensagens com senso de urgência e sugestões de presentes digitais ou experiências disponíveis no mesmo dia fazem a diferença.

O impacto é expressivo: segundo a Connectly, o WhatsApp pode atingir até 95% de engajamento e ter taxas de abertura até 8 vezes maiores do que o e-mail marketing. A combinação entre automação e personalização potencializa o relacionamento e aumenta a taxa de conversão. Com o avanço desse modelo, o WhatsApp deixou de ser apenas um canal de suporte para se tornar peça-chave na decisão de compra e seu papel será cada vez mais estratégico à medida que nos aproximamos das próximas datas quentes do calendário.

“O consumidor quer rapidez, mas também espera que a experiência seja fácil e útil. A inteligência artificial ajuda a eliminar barreiras e aproxima a marca do cliente, sem atrapalhar a decisão de compra. Afinal, se agosto marca a abertura da temporada de ouro do e-commerce, é apenas a largada de uma corrida que embala as vendas até dezembro ", afirma Leonardo.