Cuidar da mente é viver mais: o papel da saúde mental na longevidade
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Por Thais Jorge, diretora da Bradesco Saúde
O aumento da longevidade no Brasil é uma realidade marcante. Entre 2010 e 2022, o número de idosos no país cresceu quase 60%, segundo o último Censo. A expansão desse grupo etário exige atenção especial não apenas à saúde física, mas também à saúde mental, que desempenha um papel crucial na qualidade de vida. Manter a mente saudável ao longo de cada etapa da vida é essencial para alcançar a velhice com bem-estar e plenitude.
Recentemente, o Grupo Bradesco Seguros, em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva e o médico Alexandre Kalache, especialista no estudo do envelhecimento, lançou o Índice de Longevidade Pessoal (ILP). Esse estudo inédito analisou a saúde mental e outros fatores que influenciam o bem-estar, entrevistando 1.058 brasileiros de diferentes idades, gêneros e classes sociais. Entre os aspectos investigados, cinco foram identificados como essenciais para a saúde mental: desfrutar a vida, lazer e atividades prazerosas, controle de sentimentos negativos, autoestima e concentração nas tarefas cotidianas.
Os resultados mostraram que 57% dos entrevistados afirmam aproveitar bastante as oportunidades de desfrutar da vida, um dado positivo. No entanto, a frequência de momentos de lazer, fundamental para a inclusão social e a alegria, apresentou resultados preocupantes: apenas 29% relataram ter muitas chances de realizar atividades prazerosas, enquanto 25% disseram ter muito pouca ou nenhuma oportunidade de lazer. Estudos como os realizados pela UNESP já confirmaram que atividades ao ar livre, a socialização e o estímulo à criatividade melhoram significativamente o bem-estar emocional, especialmente entre idosos, prevenindo o isolamento e reforçando a sensação de pertencimento.
A satisfação consigo mesmo e a frequência de pensamentos negativos também estão entre os aspectos avaliados. Metade dos entrevistados afirmou estar bastante ou extremamente satisfeita com a própria vida, com destaque para pessoas com estabilidade financeira e para as acima de 50 anos. Sobre a ocorrência de sentimentos negativos, 63% dos participantes disseram enfrentar ocasionalmente sensações como ansiedade, depressão, mau humor e desespero, enquanto 26% relataram lidar com frequência ou sempre com esses sentimentos.
Um dado preocupante do estudo é que mulheres, jovens e pessoas de classes sociais mais baixas apresentaram os piores resultados nos indicadores de saúde mental. Participantes das classes D e E e jovens entre 18 e 29 anos foram os mais afetados, enquanto aqueles pertencentes às classes A e B, e com nível superior, mostraram os melhores índices. Isso reforça a necessidade de iniciativas para ampliar o acesso a recursos como terapia, atividades culturais e programas de suporte à saúde emocional.
A mensagem que emerge do estudo é clara: trabalhar a saúde mental ao longo da vida é fundamental para se alcançar uma velhice plena e saudável. Construir hábitos que promovam o equilíbrio emocional, manter o desejo de aprender, cultivar relacionamentos e preencher os dias com atividades prazerosas são práticas essenciais. Envelhecer com qualidade não é apenas uma questão de genética ou sorte, mas o resultado de escolhas conscientes feitas ao longo de toda a trajetória de vida. Cuidar da saúde mental não é um luxo, mas uma necessidade para quem deseja ter uma vida longa, saudável e cheia de significado.
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