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Investimento no exterior cresce: motivos que levam brasileiros a apostar fora do país

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Apesar das tensões geopolíticas, sistema regulatório dos EUA oferece segurança a brasileiros que investem no exterior

A crescente instabilidade geopolítica, especialmente envolvendo os Estados Unidos, tem gerado dúvidas entre investidores brasileiros sobre os riscos de aplicar recursos no exterior. No entanto, especialistas apontam que o sistema regulatório norte-americano continua sendo um dos mais sólidos e transparentes do mundo, oferecendo alto nível de proteção mesmo diante de possíveis mudanças. Para muitos brasileiros, esse cenário representa não uma ameaça, mas uma oportunidade estratégica de diversificação com segurança jurídica.

A principal motivação? Proteção patrimonial, diversificação real e exposição a moedas fortes como o dólar, em um momento em que o cenário fiscal brasileiro é instável, o real se desvaloriza e o custo de enviar recursos ao exterior aumentou com o reajuste do IOF. "Hoje, internacionalizar a carteira é mais do que uma oportunidade: é uma necessidade. Já é possível investir em ativos globais com eficiência e amplo acesso a mercados que, até pouco tempo, eram inacessíveis. É o verdadeiro passaporte para o mundo", afirma Mariana Gonzalez, CFP® e Private Banker da Monte Bravo Corretora.

Segundo o Banco Mundial e o Trading Economics, o Brasil representa apenas cerca de 2% da economia global. Ou seja, quem investe exclusivamente no mercado local deixa 98% das oportunidades mundiais de fora. Além disso, o real é uma das moedas que mais sofrem com volatilidade e desvalorização frente ao dólar, o que aumenta os riscos para quem concentra seus investimentos aqui.

Como o brasileiro pode investir fora do país?

Existem dois caminhos principais e acessíveis: Via B3, utilizando ETFs (fundos de índice) ou BDRs (recibos de ações estrangeiras); e por meio de corretoras internacionais, especialmente americanas. Embora ambos sejam válidos, Mariana destaca que o segundo é mais eficiente: “Investir por corretoras internacionais oferece acesso direto ao dólar e a uma gama maior de ativos globais, com mais liquidez e menos interferência do ambiente local”.

Para quem quer começar, os ETFs são a forma mais prática e diversificada. Eles replicam carteiras de ações ou títulos e já vêm prontos com diversificação embutida. O brasileiro pode, por exemplo, investir no IVVB11 (na B3) ou no SPY (nos EUA), ambos ligados ao S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas americanas. Também há ETFs de renda fixa, que replicam os Treasuries ou bonds corporativos dos Estados Unidos, especialmente atrativos com os juros americanos ainda em patamares elevados.

Mesmo com o recente aumento do IOF sobre remessas internacionais para investimentos – que passou de 0,38% para 1,1% –, a diversificação global continua sendo uma estratégia relevante e recomendada. “O imposto gerou um desconforto inicial, mas não altera a lógica de alocação internacional de recursos, principalmente quando se considera o potencial de longo prazo dessas aplicações”, afirma Mariana Gonzalez.

Por fim, Mariana orienta que, ao investir por meio de uma corretora nos Estados Unidos, é fundamental verificar se a instituição é membro da SIPC (www.sipc.org), entidade que oferece uma camada de proteção ao investidor semelhante ao FGC no Brasil.


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