“Funcionário faz-tudo” raramente é promovido — e o motivo não é falta de competência
Assumir tarefas extras no escritório, como organizar reuniões, acolher colegas ou ajudar sem ser solicitado, pode parecer altruísta, mas estudos mostram que esse comportamento pode minar sua visibilidade e desenvolvimento profissional. O fenômeno, apelidado de “office housework”, é especialmente comum entre mulheres: elas têm duas vezes mais chances de acumular tarefas invisíveis em comparação aos homens, segundo um levantamento da Harvard Business Review com mais de 7.000 profissionais de diferentes setores e países.
Além disso, uma pesquisa do Center for WorkLife Law, da Universidade da Califórnia, apontou que as mulheres são 48% mais propensas a serem vistas como “ajudadoras” e, por isso, têm mais dificuldade em recusar tarefas administrativas, sociais e de bastidores o que reduz seu tempo em projetos de alto impacto e visibilidade.
O principal risco está no tempo roubado das funções estratégicas, pois em vez de investir em iniciativas que geram resultados tangíveis e reconhecimento, o profissional se envolve em atividades que raramente são valorizadas nos critérios de promoção. A consequência? Menos espaço para mostrar entregas relevantes e uma carreira que pode estagnar sem justificativa aparente. Andre Purri, CEO da Alymente, explica: reportar à liderança os custos e benefícios dessas ações é fundamental para não passar despercebido.
“Dizer ‘não’ com elegância é uma habilidade estratégica. Preservar seu tempo e sua reputação constrói autoridade profissional, do contrário, você acaba invisível, mesmo trabalhando muito”, diz.
Mas não basta apenas saber o que não aceitar, é preciso ter clareza ao dizer não. Entre as sugestões estão: questionar o solicitante sobre a prioridade da tarefa; ao aceitar, estruturar a conversa para incluir o valor e o esforço dedicados (“isso demandou X horas e impactou Y”); e ainda encaminhar colegas ou recursos mais adequados ao pedido, em vez de assumir tudo sozinho.
A generosidade no trabalho deve ser equilibrada: diga “sim” a iniciativas com retorno claro e estratégico, e aprenda dignamente a recusar o que consome sua energia e tempo. Esse ajuste pode ser o diferencial na construção de uma carreira sólida e reconhecida.
Caso tenha interesse na pauta, basta nos avisar que faremos a ponte com o executivo/especialista para uma entrevista.
Andre Purri
CEO e cofundador da Alymente, Andre Purri vem revolucionando o mercado de benefícios corporativos. Formado em Administração de Empresas pela ESPM e com mais de 10 anos de experiência no setor de meio de pagamentos e benefícios, Andre iniciou sua carreira como Líder Comercial na Stone Pagamentos, onde desenvolveu habilidades estratégicas e de liderança. Movido pelo propósito de inovar, fundou a Alymente para oferecer soluções flexíveis que transformam a gestão de benefícios, gerando impacto positivo para empresas e colaboradores. Sua visão empreendedora reflete compromisso com inovação e excelência.
Alymente
Alymente é uma startup de RH (HR Tech) que redefine o conceito de gestão de benefícios corporativos. Desde 2017, oferece soluções inovadoras e personalizadas, como um cartão com bandeira Visa, aceito globalmente em até 9 categorias, incluindo alimentação, mobilidade e bem-estar. Sua plataforma também integra funcionalidades para RH, como gestão de premiações e despesas. Empresas como HEINEKEN e Nissan já adotam a experiência moderna da Alymente, que une flexibilidade, autonomia e valorização dos colaboradores, promovendo engajamento e eficiência nas relações corporativas.
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